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Casa Branca pede libertação de navio apreendido e entra em alerta máximo

Em comunicado oficial, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos condena ação e pede responsabilização do governo iraniano

Por Da Redação Atualizado em 8 Maio 2024, 13h19 - Publicado em 13 abr 2024, 15h12
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  • O governo Joe Biden condenou a apreensão, neste sábado, 13, de um navio de carga que seria “ligado a Israel” pela Marinha do Corpo da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC). Em comunicado oficial, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, pediu ao Irã que “liberte imediatamente o navio e a sua tripulação internacional”. Já o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, colocou-se à disposição de Israel para ajudar na defesa do aliado diante de quaisquer ataques do Irã e seus representantes regionais.

    Diante do incidente, o presidente Biden deve se reunir com sua equipe de segurança nacional ainda neste sábado em reunião de emergência agendada para a Casa Branca. Os Estados Unidos estão em alerta máximo para um potencial ataque iraniano contra Israel.

    “(O ato) deve ser condenado inequivocamente e trabalharemos com os nossos parceiros para responsabilizar o Irã pelas suas ações”, afirmou Watson. Os Estados Unidos também acrescentaram que “condenam fortemente a apreensão” ocorrida na região do Estreito de Ormuz.

    De acordo com a agência de notícias estatal iraniana IRNA, um helicóptero das forças especiais da Marinha da Guarda abordou o navio, chamado MSC Aries, de bandeira portuguesa, e o levou para águas territoriais do Irã, com a suspeita de que a embarcação seria ligada a Israel.

    À Reuters, a MSC confirmou que o Irã apreendeu o navio e disse que trabalha “com as autoridades competentes” para o seu regresso seguro e o bem-estar dos seus 25 tripulantes. Segundo a agência de notícias, a empresa aluga o Aries da Gortal Shipping, uma afiliada da Zodiac Maritime, que é de propriedade do empresário israelense Eyal Ofer.

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    O incidente ocorre em meio a uma escalada de tensão na região que teve início com os ataques israelenses em Gaza, em outubro de 2023, mas que se intensificou depois que autoridades iranianas passaram a acusar Israel de promover um bombardeio ao consulado do país na Síria. O ataque deixou um comandante e outros seis oficiais da Guarda Revolucionária Iraniana mortos.

    De acordo com a CNN, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, conversou com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, neste sábado, para discutir ameaças regionais urgentes e reiterou o apoio inabalável dos EUA à defesa de Israel”. Na ligação, Austin reiterou “que Israel poderia contar com o apoio total dos EUA para se defender de quaisquer ataques do Irã e seus representantes regionais.

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