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Brasil pede moderação e lamenta violência em Gaza

Para Michel Temer, status de Jerusalém deve ser definido em negociações entre israelenses e palestinos, de acordo com resoluções da ONU

Por Da Redação
Atualizado em 14 Maio 2018, 16h39 - Publicado em 14 Maio 2018, 16h23
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  • O presidente Michel Temer pediu moderação entre israelenses e palestinos e expressou sua “solidariedade” com os feridos e familiares dos mais de 50 palestinos mortos nesta segunda-feira, na Faixa de Gaza.

    “Lamento profundamente os terríveis episódios de violência na fronteira entre Israel e a Palestina. Nossa solidariedade com os feridos e as famílias dos mortos. O Brasil faz um apelo à moderação, um chamado à paz”, escreveu Temer no Twitter.

    Soldados israelenses abriram fogo contra palestinos que protestavam perto da fronteira com Israel contra a transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém. Cerca de 1.700 palestinos ficaram feridos e 52 foram mortos. Trata-se do dia mais mortal do conflito entre Israel e palestinos desde a guerra de 2014 na Faixa de Gaza.

    Com a transferência de sua sede diplomática de Tel Aviv para Jerusalém, Washington reconhece de fato a cidade como a capital de Israel. Trata-se de uma reivindicação israelense não reconhecida nas resoluções da ONU nem pela maior parte da comunidade internacional. O Brasil mantém relações diplomáticas com Israel desde 1949 e, em 2010, reconheceu o Estado da Palestina.

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    Quando Guatemala e Paraguai anunciaram que iriam seguir os passos dos Estados Unidos, o Brasil reafirmou sua posição de que o status da cidade, que abriga lugares sagrados para cristãos, judeus e muçulmanos, deve ser negociado no âmbito das Nações Unidas.

    “O status de Jerusalém será definido nas negociações entre israelenses e palestinos para o estabelecimento de dois Estados dentro das fronteiras definidas com base nos limites de junho de 1967, internacionalmente reconhecidos, e com livre acesso aos locais sagrados das três religiões monoteísta, nos termos das resoluções do Conselho de Segurança da ONU“, afirmou o Ministério das Relações Exteriores brasileiro em dezembro.

    (Com AFP)

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