‘Brasil não tem melhor parceiro que EUA’, diz nova embaixadora americana
Elizabeth Frawley Bagley desembarcou em Brasília na madrugada desta quarta-feira, poucos dias antes de encontro entre Lula e Biden em Washington
Na madrugada desta quarta-feira, 1, poucos dias antes de uma reunião em Washington entre os presidentes Joe Biden e Luiz Inácio Lula da Silva, a nova embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, desembarcou em Brasília. A repórteres, afirmou que tem como missão “expandir e aprofundar” a colaboração entre os países e que, “no mais importante, somos amigos que pensam da mesma forma em uma série de questões relevantes”.
“Gostaria de ressaltar – o Brasil não tem melhor parceiro do que os Estados Unidos”, disse a embaixadora. “Seja no apoio ao crescimento econômico compartilhado e inclusivo, na promoção da paz e da segurança, no combate ao desmatamento e às mudanças climáticas, na parceria sobre direitos humanos, na criação de maiores oportunidades para as mulheres ou na proteção e fortalecimento da democracia, os Estados Unidos são um parceiro natural e comprometido com o Brasil”.
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Em 2022, o Brasil exportou 77,6 bilhões de dólares para a China, 42,8 bilhões para a União Europeia e 31 bilhões para os Estados Unidos.
Ex-embaixadora americana em Portugal, Bagley foi indicada em janeiro do ano passado por Biden e já teve seu nome aprovado pelo Senado americano em dezembro. Ela substitui Todd Chapman, que havia sido indicado pelo republicano Donald Trump, e deixou o posto em meados de 2021.
Lula viaja para os Estados Unidos em 10 de fevereiro. Segundo a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, o presidente e Biden irão “discutir o apoio inabalável dos EUA à democracia brasileira e como os dois países podem continuar a trabalhar juntos para promover a inclusão e os valores democráticos na região”.
“Os presidentes também vão discutir como o Brasil e os EUA podem continuar a trabalhar juntos para enfrentar desafios comuns, como o combate à mudança climática, a proteção da segurança alimentar, o incentivo ao desenvolvimento econômico, o fortalecimento da paz e da segurança e a gestão da migração regional”, disse na terça-feira.