Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Boric convoca plebiscito para substituir Constituição da era Pinochet

Primeira e última proposta foi rejeitada por 62% da população em setembro do ano passado; Votação ocorrerá em 17 de dezembro

Por Da Redação
7 nov 2023, 15h12

O presidente do Chile, Gabriel Boric, convocou nesta terça-feira, 7, um plebiscito nacional para que a segunda proposta de substituição da atual Constituição, datada da época da ditadura de Augusto Pinochet, seja votada. A última versão foi rejeitada por 62% da população em setembro do ano passado.

“O plebiscito de 17 de dezembro está oficialmente convocado e convido todos os nossos compatriotas a se informarem e participarem”, anunciou Boric em um evento em Santiago. “Confio plenamente na sabedoria do povo chileno”.

Na semana passada, o Conselho Constitucional, órgão controlado pela direita e responsável por redigir o texto, finalizou o documento. A última tentativa, realizada após três anos de negociações, foi dominada pelos planos da esquerda e dos políticos independentes.

+ Chile dá primeiro passo para substituir Constituição herdada de Pinochet

O projeto, duas vezes maior do que a Carta Magna vigente, estabelece ferramentas para o controle das fronteiras e um novo ministério  focado no combate ao crime organizado, além da criação de uma agência anticorrupção. As medidas reverberam a preocupação dos chilenos com os problemas de segurança que assolam o país – as taxas de homicídio aumentaram em 70% nos últimos seis anos.

Continua após a publicidade

A maioria dos eleitores, no entanto, não parece aprovar a empreitada. Segundo a recente pesquisa da Plaza Publica Cadem, 51% dos chilenos negam a opção, contra 34% dos favoráveis. A diferença entre os polos, contudo, tem reduzido progressivamente, com cada vez mais cidadãos inclinados a apoiar a substituição.

Em meio à desconfiança, a direitista que presidia o Conselho Constitucional, Beatriz Hevia, defende que a proposta “finalmente tem a capacidade de acabar com a incerteza institucional e política, fortalecer o Estado de direito e a segurança jurídica”, além de oferecer as “ferramentas necessárias” para a economia.

O governo Boric, que apoiou a primeira alternativa, não pretende pressionar por uma terceira tentativa caso o plebiscito fracasse. A rejeição ao documento fará, então, com que a Constituição do regime militar, em vigor entre 1973 e 1990, continue a guiar as decisões do país.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.