O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, publicou uma nota neste sábado, 28, a respeito da morte de Sayyed Hassan Nasrallah, líder do grupo extremista Hezbollah, após ataque liderado por Israel na última sexta-feira, 27. Nasrallah foi morto nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano. O bombardeio deixou 6 pessoas mortas e outras 91 feridas, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. O ataque aconteceu pouco tempo depois de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, discursar na cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU).
Biden afirmou que não soube previamente dos planos de Israel para atacar o Hezbollah. “Os Estados Unidos não tinham conhecimento ou participação na ação das Forças de Defesa de Israel. Estamos coletando informações”, disse a jornalista mais cedo. Mais tarde, em comunicado, o presidente dos EUA elogiou o ataque e afirmou que a morte de Nasrallah foi “um ato de justiça para suas inúmeras vítimas, entre elas milhares de americanos, israelenses e civis libaneses”. Biden ainda reforçou que o país “apoia plenamente o direito de Israel à autodefesa”.
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, condenou o ataque e afirmou que Israel irá se arrepender dos seus atos. “A matança de pessoas indefesas no Líbano mais uma vez prova a miopia e a tolice dos líderes do regime israelense”, disse, segundo a agência Reuters.
Mauro Vieira, ministro de Relações Exteriores do Brasil, se reuniu com o chanceler do Líbano neste sábado e discutiu um eventual planejamento de evacuação em grande escala de brasileiros do país em caso de agravamento dos conflitos.