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Após mortes na Bolívia, ONU alerta para uso ‘desproporcional’ da força

A alta-comissária de Direitos Humanos Michelle Bachelet pediu às autoridades do país dados sobre o número de presos, feridos e mortos nos protestos

Por Da Redação
Atualizado em 16 nov 2019, 16h08 - Publicado em 16 nov 2019, 14h46
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  • Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet - investigação da Venezuela e críticas ao Brasil - 09/09/2019  (Denis Balibouse/Reuters)

    A Alta-Comissária de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, denunciou neste sábado, 16, “o uso desnecessário e desproporcional da força pela polícia e pelo Exército que pode levar a situação na Bolívia a sair do controle”.

    Na noite de sexta-feira, oito pessoas morreram em um confronto entre manifestantes pró-Evo Morales e policiais perto da cidade de Cochabamba.

    “Condeno essas mortes. Trata-se de um desenvolvimento extremamente perigoso, pois longe de apaziguar a violência, é possível que a agrave”, assinalou Bachelet. “Realmente me preocupa que a situação na Bolívia possa sair do controle se as autoridades não administrarem [a crise] cuidadosamente, de acordo com as normas e padrões internacionais para o uso da força, e com um respeito pleno aos direitos humanos.”

    A alta-comissária pediu dados sobre o número de presos, feridos e mortos durante os protestos e solicitou “investigações rápidas, imparciais, transparentes e completas, para garantir uma prestação de contas total”. Além disso, pediu para as autoridades bolivianas deixarem de usar as forças militares em operações de ordem pública, mesmo durante protestos.

    A ex-presidente do Chile acrescentou ainda que a Bolívia “está dividida e pessoas dos diversos setores do espectro político se encontram indignadas”. “Em uma situação como esta, as ações repressivas por parte das autoridades simplesmente avivaram mais essa ira e podem colocar em risco qualquer caminho de diálogo possível”, frisou.

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    A ex-presidente do Chile acrescentou ainda que a Bolívia “está dividida e pessoas dos diversos setores do espectro político se encontram indignadas”. “Em uma situação como esta, as ações repressivas por parte das autoridades simplesmente avivaram mais essa ira e podem colocar em risco qualquer caminho de diálogo possível”, frisou.

    Asilado no México, Morales renunciou domingo após perder o apoio das Forças Armadas, na esteira de três semanas de protestos por sua questionada reeleição. A opositora Jeanine Áñez assumiu a Presidência de forma interina após a fuga do ex-governante.

    Com AFP

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