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Avião pegou fogo antes de cair, diz relatório da aviação iraniana

Agência do país divulgou primeiro documento oficial sobre o desastre aéreo que matou 176 pessoas

Por Da Redação Atualizado em 9 jan 2020, 10h37 - Publicado em 9 jan 2020, 08h46
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  • O relatório preliminar da Agência de Aviação Civil do Irã aponta que o avião da Ukraine International Airlines (UIA) pegou fogo antes de cair em Teerã. O desastre matou todas as 176 pessoas a bordo. O Boeing 737 voava da capital iraniana para Kiev, na Ucrânia, e caiu pouco depois da decolagem.

    Com base em testemunhas do acidente, tanto pessoas em terra como tripulantes de outros voos, o primeiro documento oficial sobre a tragédia afirma que foi observado um incêndio na aeronave e que a explosão subsequente ocorreu devido à colisão com o solo. Um vídeo divulgado pela agência semioficial iraniana Isna mostra o que seria o momento da queda da aeronave. Nas imagens, o avião parece estar em chamas ainda no ar.

    A Agência de Aviação Civil do Irã disse que o avião se dirigiu inicialmente para oeste e, “após a ocorrência do problema, virou à direita e no momento do acidente estava em rota de regresso ao aeroporto” internacional de Teerã.

    A aeronave desapareceu dos radares a uma altitude de 2.400 metros, de acordo com o relatório, que detalha que “nenhuma mensagem de rádio do piloto foi recebida em circunstâncias incomuns”.

    A agência também informou que as caixas-pretas foram “danificadas” pelo acidente e o incêndio do avião. Na quarta, o chefe da agência de aviação civil do país disse, segundo a agência semioficial iraniana Mehr, que o Irã não iria entregar as caixas-pretas para a americana Boeing. Pelas regras internacionais, o Irã tem a responsabilidade de investigar a queda.

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    A agência iraniana anunciou, porém, que os artefatos que gravam os dados do voo e as conversas da cabine serão enviados “para o exterior”. Apenas alguns países, incluindo Estados Unidos, Alemanha e França, têm capacidade técnica para analisar caixas-pretas.

    O desastre aconteceu horas depois de o Irã ter lançado mísseis contra duas bases americanas no Iraque. Os bombardeios foram uma retaliação ao ataque aéreo americano que matou o general Qasem Soleimani, em Bagdá, na semana passada. A coincidência alimentou a especulação de que a aeronave poderia ter sido atingida por engano pela artilharia antiaérea iraniana.

    O governo ucraniano se manteve cauteloso sobre as causas do acidente e o presidente do país, Vladimir Zelenski, pediu “com veemência que todos se abstenham de especular e lançar hipóteses até a divulgação de informações oficiais sobre a catástrofe”. A companhia aérea afirmou na quarta considerar “mínima” a possibilidade de erro humano no acidente.

    O porta-voz do Exército iraniano, Abolfazl Shekarchi, rejeitou que um míssil tenha abatido o avião e descreveu a informação como “ridícula” e “uma mentira absoluta”.

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    Um grupo de peritos ucranianos vai participar da investigação do incidente e ajudar a identificar as vítimas.

    De acordo com a companhia aérea ucraniana, 82 iranianos, 63 canadenses, onze ucranianos (dois passageiros e nove tripulantes), dez suecos, quatro afegãos, três alemães e três britânicos estavam no avião, embora as autoridades do Irã tenham contado 146 iranianos ao considerarem pessoas com dupla nacionalidade.

    (Com agência EFE)

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