Ativistas do movimento feminista Femen abriram neste domingo um grande cartaz na igreja de Hénin Beaumont, no norte da França, muito perto do local onde votaria a candidata ultradireitista à Presidência, Marine Le Pen. No cartaz que exibiram as cinco militantes podia-se ler: “Marine ao poder, Marianne ao desespero”, em referência à simbólica figura da República francesa e a seus valores de liberdade, igualdade e fraternidade.
Pelo menos duas das participantes no protesto foram detidas, segundo os jornalistas presentes no local. Imagens da detenção foram publicadas pelo próprio grupo em sua página no Facebook.
No primeiro turno, a Polícia já tinha detido um grupo de militantes do Femen que tentaram boicotar o voto de Marine.
Militantes dessa organização feminista foram então ao colégio eleitoral da líder da Frente Nacional (FN) com os seios de fora e rostos tapados com máscaras de Marine, de seu pai, Jean-Marie; e dos governantes russo, Vladimir Putin; sírio, Bachar al Assad; e americano, Donald Trump.
A líder da FN já tinha sido alvo do Femen dias antes, quando uma ativista entrou no palco da sala Zenith de Paris enquanto Marine fazia um comício, ou em 1º de maio, quando compareceram a um “banquete popular e patriota” organizado igualmente na capital francesa.
(Com agência EFE)