Sete pessoas morreram este mês em Ruanda por ataques de crocodilos nas margens do Rio Nyabarongo. As vítimas estavam em busca de água por conta da escassez que afeta diferentes zonas do país.
Este rio, principal fonte de água para ruandeses durante as épocas de seca, flui por distritos da capital, Kigali, como Karongi e Nyarugenge, onde vivia a maioria das vítimas.
Após as mortes, as autoridades locais aprovaram uma diretriz que proíbe o uso do Nyabarongo, com o objetivo de reduzir o perigo. Ainda assim, teme-se que o número de vítimas aumente à medida que a seca se prolongar.
A governadora da província do Sul, Marie Rose Mureshyankwano, onde viviam algumas das vítimas, lamentou a “grande perda” de vidas humanas causadas pelos crocodilos e assegurou que o governo dedicou “enormes esforços e recursos” para melhorar o acesso à água potável.
Algumas partes de Ruanda, especialmente no leste, são propensas a sofrer com as secas. Em 2016, a aridez prejudicou as colheitas e causou a morte de muitas cabeças de gado. Mais de 100.000 famílias foram atingidas e sofrerem, além de com a falta d’água, com a fome.
(Com EFE)