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Argentina consegue reestruturar 99% de sua dívida externa

País deve 66 bilhões de dólares a credores estrangeiros; ao todo, a dívida pública argentina totaliza 324 bilhões de dólares, cerca de 90% do PIB

Por Da Redação
31 ago 2020, 19h46
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  • O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, parabeniza o Ministro da Economia, Martín Guzmán, após anunciar a reestruturação da dívida externa durante cerimônia na Casa Rosada, em Buenos Aires - 31/08/2020 (Juan Mabromata/Pool/EFE)

    Após uma negociação de mais de quatro meses, o governo da Argentina divulgou nesta segunda-feira, 31, que conseguiu reestruturar 99% da dívida externa de 66 bilhões de dólares (362 bilhões de reais).

    “Os 99% da dívida externa já foram reestruturados… Houve uma aceitação maciça [dos credores à proposta de reestruturação], como resultado do processo de diálogo”, disse o ministro da Economia, Martín Guzmán.

    De acordo com o ministro, a proposta acordada permite um alívio de 37,7 bilhões de dólares da dívida e a queda da taxa de juros de 7% ao ano para cerca de 3%.

    “Isso nos dará um horizonte econômico suficiente para gerar políticas sustentáveis e que permitam o desenvolvimento”, afirmou.

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    “Saímos do labirinto”, comemorou o presidente argentino, Alberto Fernández, após o anúncio de seu ministro. “Não queríamos condenar mais nenhum argentino à prostração”, acrescentou.

    O swap envolve títulos datados das reestruturações de 2005 e 2010, e outros emitidos a partir de 2016, incluindo mais de 1 bilhão de dólares, nos quais a Argentina deu calote neste ano.

    Nesta semana, ocorre também o primeiro fechamento do processo de reestruturação da dívida interna. A dívida pública da Argentina totaliza 324 bilhões de dólares, cerca de 90% do Produto Interno Bruto (PIB).

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    Fernández ainda pretende apresentar um pacote econômico de 60 medidas, entre estímulos ao consumo, incentivos à produção de energia e à exportação, para reativar a economia argentina, que está em recessão desde 2018.

    Com a crise causada pela pandemia da Covid-19, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê uma queda de 10% no PIB argentino neste ano.

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    (Com AFP)

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