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Após Bolsonaro questionar urnas, EUA defendem sistema eleitoral do Brasil

O Departamento de Estado americano disse que o povo brasileiro está profundamente comprometido com suas instituições democráticas

Por Amanda Péchy
Atualizado em 20 jul 2022, 10h54 - Publicado em 20 jul 2022, 10h44
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  • O Departamento de Estado dos Estados Unidos voltou a defender o sistema eleitoral do Brasil, após um discurso de Jair Bolsonaro a embaixadores de vários países na segunda-feira, 18, no qual repetiu suspeitas infundadas sobre a segurança das urnas eletrônicas.

    Em comunicado divulgado na noite desta terça-feira, 19, um porta-voz do governo americano disse que o Brasil tem um forte histórico de eleições livres, justas e transparentes, e os Estados Unidos confiam que seu sistema eleitoral refletirá a vontade do povo nas eleições de outubro.

    Bolsonaro disse a cerca de 40 membros do corpo diplomático em Brasília que o sistema de votação brasileiro era vulnerável a fraudes, alegação que ele fez repetidamente para questionar as eleições presidenciais de outubro, nas quais é candidato à reeleição. Assistiram ao seu discurso enviados dos Estados Unidos, União Europeia, França, Espanha, Portugal e outras nações.

    O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse que o povo do Brasil está profundamente comprometido com suas instituições democráticas.

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    “Eleições conduzidas pelo sistema eleitoral competente e testado pelo tempo e instituições democráticas do Brasil servem de modelo para as nações do hemisfério e do mundo”, disse o porta-voz.

    Não foi a primeira vez que autoridades dos Estados Unidos expressaram confiança no sistema de votação do Brasil. Em maio, a agência de notícias Reuters informou que o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), William Burns, disse a altos funcionários brasileiros que Bolsonaro deveria parar de questionar o sistema de votação de seu país.

    A indicada do presidente Joe Biden à embaixada do Brasil, Elizabeth Bagley, afirmou perante ao Senado americano que “haverá eleições livres no Brasil apesar de Bolsonaro”.

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