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‘Aliança EUA-Brasil está mais forte do que nunca’, diz John Bolton

O conselheiro da Casa Branca se reuniu com Ernesto Araújo, nesta terça, para comentar a cooperação entre os países na crise da Venezuela

Por AFP 6 fev 2019, 02h14
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  • O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, afirmou, nesta terça-feira 6, que as relações entre os Estados Unidos e o Brasil estão no seu melhor momento.

    “A aliança Estados Unidos-Brasil está mais forte do que nunca”, tuítou Bolton, após se reunir em Washington com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo.

    Bolton foi a primeira autoridade americana a se reunir no final de novembro com o então presidente eleito Bolsonaro, um fervoroso admirador de Trump que não escondeu sua intenção de reorientar a diplomacia brasileira para Washington.

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    O conselho comentou que, na reunião desta terça-feira, na Casa Branca, conversou com Araújo sobre a situação na Venezuela.

    “Nós discutimos o apoio mútuo para o presidente interino da Venezuela (Juan) Guaidó, incluindo a logística para fornecer assistência humanitária ao povo venezuelano”, escreveu Bolton.

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    Guaidó foi imediatamente reconhecido pelos Estados Unidos e pelo Brasil em 23 de janeiro, quando, na qualidade de chefe da Assembleia Nacional, se autoproclamou presidente depois de considerar que o novo mandato de Maduro, iniciado dez dias antes, foi resultado de eleições fraudulentas e, portanto, “ilegítimo”.

    Apoiado por cerca de 40 países que já o reconhecem no cargo, Guaidó redobrou nesta terça-feira sua pressão pela entrada da ajuda humanitária no país, desafiando Maduro, que a considera o início de uma intervenção militar dos EUA.

    O governo Trump, que não descarta uma ação armada na Venezuela, ofereceu uma ajuda inicial de 20 milhões de dólares. De acordo com o jornal O Globo, após se reunir com Bolton, Araújo afastou a possibilidade de usar tropas americanas em solo brasileiro para viabilizar a chegada de ajuda à Venezuela.

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    Segundo o chanceler, para entregar a ajuda humanitária, não são necessárias tropas americanas ou de qualquer outro país. Ele acrescentou que Bolsonaro considera um eventual canal humanitário no contexto de um “esforço para consolidar o processo de transição democrática” na Venezuela.

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