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Alemanha acusa Rússia de tentar comprar espiões com chantagens e subornos

Desde o início da guerra na Ucrânia, Moscou teve 600 diplomatas expulsos do território europeu

Por Da Redação
Atualizado em 18 jun 2024, 17h35 - Publicado em 18 jun 2024, 15h42

O serviço de segurança interna da Alemanha afirmou nesta terça-feira, 18, que a Rússia tem feito chantagens e incentivos financeiros para contratar espiões alemães depois de ter cerca de 600 de seus diplomatas expulsos da Europa. Segundo o Gabinete Federal para a Proteção da Constituição (BfV), a inteligência russa tem gastado muito para recrutar agentes alemães.

“A Rússia está trabalhando duro para compensar a redução do governo alemão no número de agentes russos na Alemanha”, comentou o chefe do BfV, Thomas Haldenwang.

De acordo com ele, a Rússia continua a ter enormes recursos financeiros para prosseguir com os seus objetivos de inteligência. Particularmente, os que mais estavam em risco de ser influenciados eram os alemães que viviam na Rússia ou que viajavam regularmente para lá, incluindo diplomatas. Em agosto, dois cidadãos da Alemanha foram acusados de alta traição por terem prestado serviços à espionagem russa. Ambos foram multados em 400 mil euros.

Influência russa

Desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia tem feito esforços para influenciar o discurso político na Alemanha, mesmo depois da expulsão de seus diplomatas e a proibição de seus canais de comunicação. Muitos dos esforços têm sido feitos no Telegram, plataforma conhecida por ser difícil de policiar.

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Os grupos de extrema direita são o público mais suscetível às operações de influência da Rússia, segundo a inteligência alemã. De acordo com o BfV, entre as conspirações que circulam há a crença de que o conflito entre Rússia e Ucrânia vai criar um deserto despovoado para que a população seja realocada e que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é um dos principais conspiradores do plano.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) reafirmou neste mês as suas preocupações com a espionagem russa, apelando por ações mais duras contra atividades como sabotagem e ataques cibernéticos.

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