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Agentes prendem 680 imigrantes ilegais em fábricas nos EUA

Sete estabelecimentos de processamento de alimentos foram alvos das autoridades na maior operação de caça a estrangeiros indocumentados

Por Da Redação
Atualizado em 8 ago 2019, 15h06 - Publicado em 8 ago 2019, 13h45
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  • A Agência de Imigração e Alfândega (ICE) deflagou na quarta-feira 7 uma operação para prender imigrantes sem documentos em seus locais de trabalho no estado do Mississippi, no sul dos Estados Unidos. Em fábricas, foram encontrados e presos 680 estrangeiros. Esta é a maior operação desse tipo no país em pelo menos uma década.

    “Hoje, em sete diferentes lugares de seis cidades do Mississipi, os agentes executaram ordens de busca e apreensão que resultaram na prisão de 680 imigrantes ilegais”, disse o promotor do distrito sul do Mississippi, Mike Hurst, à imprensa.

    “Somos um país de imigrantes, mas também somos um país de lei, e continuaremos fazendo com que elas sejam cumpridas. Damos as boas-vindas às pessoas de outros países, mas elas têm que obedecer nossas regras. Senão, não deveriam vir”, continuou o promotor.

    Os 680 imigrantes detidos serão levados a centros do ICE que decidirá se eles permanecerão presos até que sejam deportados aos seus países de origem ou se aguardarão em liberdade enquanto a Justiça decide se eles devem ficar ou não no território americano.

    O agente Jere T. Miles, responsável pela operação, explicou que os filhos dos imigrantes detidos serão entregues a algum parente que esteja nos EUA. Caso eles não tenham família no país, os pais serão libertados para que possam cuidar das crianças enquanto esperam a análise de seus pedidos de asilo.

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    “Cada caso será analisado de maneira individual, dependendo das circunstâncias”, explicou o agente.

    As prisões ocorreram nos locais de trabalho dos imigrantes. Entre eles estava uma fábrica de processamento de frango da empresa Peco, na cidade de Bay Springs. A empresa confirmou em comunicado a operação do ICE em três de suas instalações no estado.

    “Estamos colaborando plenamente com as autoridades na investigação e avaliando a possível interrupção das nossas operações”, afirmou a Peco na nota.

    A empresa disse cumprir as leis migratórias e que usa o programa federal “E-Verify” para evitar contratar imigrantes sem documentos que vivam no país.

    Na entrevista coletiva, as autoridades do Mississipi afirmaram que o objetivo da operação era encontrar tanto os imigrantes como as empresas que os contratam.

    Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos EUA, as prisões de imigrantes em seus locais de trabalho cresceu. No ano fiscal de 2018, o ICE iniciou 6.848 processos desse tipo, o que representa um aumento de mais de 300% em relação a 2017.

    (Com EFE)

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