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Em discurso na ONU, Bolsonaro critica imprensa, governos europeus e Raoni

Presidente criticou influência externa no país e disse que é 'falácia' afirmar que Amazônia é patrimônio da humanidade

Por Da Redação
Atualizado em 24 set 2019, 11h23 - Publicado em 24 set 2019, 10h06
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  • Presidente Jair Bolsonaro em discurso na Assembleia-Geral da ONU, em 2019.
    Presidente Jair Bolsonaro em discurso na Assembleia-Geral da ONU, em 2019. Edição deste ano será virtual por pandemia de Covid-19 (ONU/Reprodução)

    Jair Bolsonaro faz nesta terça-feira, 24, o discurso de abertura na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos. Em mais de 30 minutos, o presidente reafirmou sua oposição a iniciativas internacionais que se oponham à soberania brasileira na Amazônia e rechaçou “tentativas de instrumentalizar a questão ambiental e políticas indigenistas” em prol de interesses externos.

    Bolsonaro ainda criticou a imprensa internacional pela publicação do que classificou como informações “sensacionalistas” sobre os incêndios na floresta e disse que é “falácia” afirmar que Amazônia é patrimônio da humanidade.

    O chefe de Estado também dirigiu críticas diretas ao cacique Raoni Metuktire, do povo Caiapó, afirmando que ele não representa todos os indígenas do Brasil.

    Acompanhe ao vivo a transmissão da Assembleia-Geral da ONU:

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    No início de seu discurso, Bolsonaro criticou os governos anteriores ao seu e afirmou que o Brasil esteve a ponto de ser tomado pelo “socialismo”.

    O presidente ainda fez críticas aos regimes de Cuba e da Venezuela e defendeu a liberdade política e econômica. “Não pode haver liberdade política sem que haja também liberdade econômica e vice-versa”, disse.

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    O Itamaraty insistiu a VEJA que este discurso tem “cunho pessoal” e não expressa as visões dos mais próximos colaboradores do presidente da República. Na semana passada, houve rumores sobre as contribuições do chanceler Ernesto Araújo, do general Augusto Heleno, ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, e do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao texto. Historicamente, o Palácio do Planalto sempre consultou diferentes áreas de governo, sobretudo o Itamaraty, para a elaboração do discurso.

    O presidente brasileiro, porém, antecipou que seu pronunciamento será “objetivo” e que “ninguém vai brigar com ninguém lá” – em um sinal de que não disparará acusações nem ofensas a outros líderes. “Sabemos que pode ter algum problema lá. É natural. Mas vocês vão ter um presidente que vai falar com o coração, com patriotismo e falando em soberania nacional”, afirmou pelo Facebook na noite de  19 de setembro.

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