Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

A reação da Venezuela após Brasil vetar entrada do país como parceiro do Brics

Ministério das Relações Exteriores do país de Maduro chamou decisão brasileira de 'agressão' e 'gesto hostil'

Por Da Redação Atualizado em 24 out 2024, 21h27 - Publicado em 24 out 2024, 21h19
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela classificou como “agressão” e “gesto hostil” o veto do Brasil à inclusão do país na lista de parceiros do Brics. Em comunicado divulgado pelo ministro Yván Gil Pinto, a pasta chega a comparar as ações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva às da gestão de Jair Bolsonaro.

    “Através de uma ação que contradiz a natureza e o postulado do Brics, a representação da chancelaria brasileira, liderada pelo embaixador Eduardo Paes Saboia, decidiu manter o veto que Jair Bolsonaro aplicou contra a Venezuela durante anos, reproduzindo o ódio, exclusão e intolerância promovidos a partir dos centros de poder ocidentais para impedir, por agora, o ingresso da Pátria de Bolívar a esta organização, em uma ação que constitui uma agressão à Venezuela e um gesto hostil que se soma à política criminosa de sanções que têm sido impostas contra um povo corajoso e revolucionário”, diz o texto.

    O ministério afirma que “o povo venezuelano sente indignação e vergonha por esta agressão inexplicável e imoral da chancelaria brasileira, mantendo o pior das políticas de Jair Bolsonaro contra a Revolução Bolivariana fundada pelo comandante Hugo Chávez”. O comunicado agradece ao presidente russo, Vladimir Putin, pelo convite a Nicolás Maduro para participar da cúpula do Brics em Kazan e o parabeniza pelo êxito do evento.

    A divulgação da lista dos países convidados a participar do Brics como parceiros revelou uma tentativa do governo brasileiro em se afastar dos problemas do vizinho, alvo de críticas da comunidade internacional pela falta de transparência no pleito e por abusos dos direitos humanos devido a prisões arbitrárias e repressão a protestos. Desde julho, mais de 2.200 pessoas foram detidas e diversos políticos foram sequestrados, segundo a oposição.

    Sem Venezuela e Nicarágua, as nações escolhidas para se aliarem ao Brics incluem Belarus, Bolívia, Cuba, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.