A Indonésia foi um dos países mais atingidos pelo tsunami que varreu o Sudeste Asiático no Natal de 2004. O tremor alcançou mais de 9 pontos na escala Richter e teve seu epicentro na costa oeste da Ilha de Sumatra, na Indonésia. Mais de 220 000 perderam suas vidas, sendo 170 000 nesse país.
No domingo 5, um novo terremoto sacudiu o arquipélago. A intensidade foi menor, de 6,9 na escala Richter. Mais importante: seu epicentro foi em terra, não no mar. Ao longo da semana, as estatísticas sobre o número de fatalidades oscilou entre 130 e 300.
A parte mais atingida foi a ilha de Lombok. De uma de suas praias de águas cristalinas, a blogueira e fotógrafa sul-africana Melissa Delport, decolou um drone para registrar o que via. Na areia, turistas aflitos com mochilas e malas coloridas se amontoavam à espera dos barcos de passeio.
Um vídeo gravado por um policial mostrava uma turba barulhenta, falando em diversas línguas. Entre os estrangeiros que mais visitam essa nação estão chineses, malaios, singapurenses e australianos. Para trás, eles deixaram mesquitas muçulmanas e construções em ruínas.
A população nativa, que não tem para onde ir, penava com a falta de água potável, de remédios e de assistência médica. Mais de 70 000 pessoas perderam suas casas e dormiram em barracas improvisadas ou ao relento.
Desde o desastre de 2004, a Indonésia teve seis grandes terremotos. No domingo 5 de agosto, os edifícios estavam fragilizados por sismos menores anteriores e caíram mais facilmente. Depois, outros 355 tremores secundários foram sentidos.