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Luiz Inácio Lula da Silva com a esposa Marisa Letícia (//Instituto Lula)
1/75 Sétimo filho de um casal de lavradores, Luiz Inácio Lula da Silva nasceu em 1945, em Caetés, no sertão de Pernambuco, em uma família humilde. Em 1949 tirou seu primeiro retrato, ao lado da irmã Maria, dois anos mais velha. (//Instituto Lula) 2/75 Em 1960, aos 15 anos, Luiz Inácio é empregado na Fábrica de Parafusos Marte, local onde começa a ganhar meio salário mínimo. Enquanto trabalhava como metalúrgico, ingressou no curso técnico de torneiro mecânico no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A foto acima foi tirada no dia de sua formatura. (//Instituto Lula) 3/75 Em 1967, Lula inicia sua trajetória como líder do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Anos mais tarde, em 1975, é eleito o presidente do sindicato com 92% dos votos e comanda uma categoria estimada em cem mil operários. (PEDRO MARTINELLI/Dedoc) 4/75 Em 1969, casa-se com Maria de Lourdes, sua namorada desde os 18. Dois anos depois, grávida de sete meses, anêmica e com hepatite, Lourdes adoece e morre durante a cesárea. O bebê também não resiste. (//Instituto Lula) 5/75 Em 1973, recuperando-se da perda de Lourdes e de seu primeiro filho, Lula conhece a também viúva Marisa Letícia, mãe de Marcos, na época com dois anos. Pouco depois de engatar um namoro com Marisa, descobre que Miriam Cordeiro, com quem teve um relacionamento rápido, está grávida. Em março, nasce Lurian Cordeiro da Silva. Meses depois, Lula e Marisa oficializam a união em um cartório. (//Instituto Lula) 6/75 Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, no Congresso Nacional dos Trabalhadores da Indústria, em 1978. (FERNANDO PIMENTEL/VEJA) 7/75 Em 1º de maio de 1978, os futuros presidentes do país, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso distribuíam panfletos a trabalhadores na porta de uma montadora de carros em São Bernardo do Campo. Naquele ano, FHC era candidato ao Senado pelo MDB e contava com a ajuda e a popularidade de Lula para angariar votos dos operários. (CLOVIS GRANCHI SOBRINHO/VEJA) 8/75 Em 1979, no auge da greve geral, a adesão dos trabalhadores à paralisação vai além do esperado. A assembleia é transferida para o estádio da Vila Euclides, local em São Bernardo com estrutura para receber as 80 mil pessoas ali presentes. A mobilização foi considerada ilegal pela Justiça do Trabalho. Lula propõe aos empresários uma trégua de 45 dias e a volta imediata dos operários, desde que as reivindicações da classe, como reajuste salarial e nenhuma demissão neste período, fossem atendidas. No final, o acordo é parcialmente firmado, com demissões e retaliações em várias fábricas. (IRMO CELSO/VEJA) 9/75 Lula faz pronunciamento em Assembleia dos Metalúrgicos do ABC, em 1979. (IRMO CELSO/VEJA) 10/75 Lula discursa para funcionários da Volkswagen, durante greve em protesto contra as demissões na montadora, em 1980. (IRMO CELSO/VEJA) 11/75 Lula discursa aos metalúrgicos em greve, no Estádio de Vila Euclides, em 1979. (CLOVIS CRANCHI SOBR/Protegido: Estadão Conteúdo) 12/75 Lula conversa com Enilson Moura, líder sindical conhecido como Alemão, que comandava a greve do ABC, em 1980. (IRMO CELSO/Dedoc) 13/75 Em plena Ditadura (1964-1985), greves lideradas por movimentos sindicais eram consideradas ilegais pelo Ministério do Trabalho e tratadas como ameaça à ordem do país. Em 1980, após ter o mandato sindical cassado, Lula, liderança em ascensão, foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional e preso pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), onde ficou por 31 dias com outros 16 sindicalistas. (//Instituto Lula) 14/75 Saída de Lula e outros líderes sindicais da sede do DOPS, em 1980. (Oswaldo Jurno/Agência Estado/.) 15/75 Lula e sua esposa, Marisa Letícia, assistem ao julgamento do Supremo Tribunal Militar (STM), em 1981, que anulou o processo contra ele e outros dez dirigentes sindicais. Os réus haviam sido processados pela Lei de Segurança Nacional por incitação à desobediência, na greve dos metalúrgicos no ano anterior. (CARLOS NAMBA/VEJA) 16/75 No mesmo ano em que teve sua prisão revogada, o Partido dos Trabalhadores (PT) é fundado. Lula é o primeiro presidente da nova legenda, apoiada por militantes, sindicalistas e estudantes. Na foto, o presidente conversa com o político Apolônio de Carvalho, ex-combatente da Guerra Civil Espanhola e símbolo da esquerda, na pré-convenção do partido, em 1980. (RICARDO MALTA/Dedoc) 17/75 Lula discursa para funcionários da Ford, durante greve em protesto contra as demissões na montadora, em 1981. (IRMO CELSO/VEJA) 18/75 Dois anos após a criação do PT, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o reconhece como partido. No mesmo ano, em 1982, Lula se candidata ao governo de São Paulo e, nessa época, incorpora o apelido "Lula" ao sobrenome, como forma de facilitar a identificação nas urnas. Com 10% dos votos, é o quarto colocado e perde a disputa para André Franco Montoro, do MDB. (IRMO CELSO/VEJA) 19/75 Em 1983, ainda durante o período militar, Lula e Fernando Henrique Cardoso participam de comício do Partido dos Trabalhadores em apoio às eleições diretas para presidente. (IRMO CELSO/VEJA) 20/75 Luiz Gushiken, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do PT, e José Dirceu, secretário-geral do PT-SP, em 1984. (EDGARD LEURENTOTH/VEJA) 21/75 Em 25 de janeiro de 1984, ao lado de Ullysses Guimarães, André Franco Montoro, e suas respectivas esposas, Mora Guimarães e Lucy Franco Montoro, Lula participa do histórico comício na Praça da Sé, no Centro de São Paulo, para exigir a retomada das eleições para a presidência da República. O veto ao voto popular foi uma das medidas adotadas no período militar. Durante este regime, a escolha de presidentes e governadores ficaram a cargo da junta militar, por meio de eleições indiretas. Para se contrapor ao autoritarismo da Ditadura, criou-se o movimento “Diretas Já”, que embalou protestos e comícios em prol da redemocratização. (ORLANDO BRITO/VEJA) 22/75 Lula, Ulysses Guimarães, Orestes Quércia, Leonel Brizola, Franco Montoro, Tancredo Neves, Osmar Santos e Fernando Henrique Cardoso, durante comício da campanha Diretas Já, em 1984. (ORLANDO BRITO/VEJA) 23/75 Lula posa ao lado do jogador Sócrates, um dos grandes nomes do Corinthians, seu time. (NELSON COELHO/Placar) 24/75 Em 1985, o então candidato à prefeitura de São Paulo, Eduardo Suplicy, o jogador de futebol Sócrates, Marta Matarazzo Suplicy, Lula e Adílson Monteiro Alves, tomam café da manhã juntos. Sócrates e Adílson, sociólogo e mais tarde, diretor de futebol do Corinthians, eram contra a repressão vivida durante a Ditadura e participavam do movimento batizado de Democracia Corinthiana, iniciado no começo dos anos 80, que consistia em participação plena de toda a equipe em decisões sobre o clube. (NELSON COELHO/Placar) 25/75 Lula é eleito o deputado federal mais votado do Brasil, com 651.763 votos. (JORGE ROSENBERG/Dedoc) 26/75 Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas e Lula durante a votação do Pacote Social da Assembleia Constituinte, em 1988. (ARI LAGO/VEJA) 27/75 Luiz Inácio Lula da Silva, deputado federal do PT-SP, discursando durante a Assembleia Nacional Constituinte, no Congresso Nacional, em 1988. (CLAUDIO VERSIANI/VEJA) 28/75 Lula conversa, em 1989, com o arcebispo de Mariana, Dom Luciano Mendes de Almeida, engajado em causas sociais, e na redemocratização do país, Dom Luciano Mendes de Almeida, com o deputado e um dos fundadores do PT, Luiz Gushiken, e Frei Betto, também ligado às causas sociais à erradicação da fome. (CLAUDIO VERSIANI/VEJA) 29/75 Em 1989, candidata-se à presidência da República pela primeira vez, e participa de debate com outros postulantes, na Rede Bandeirantes. (MARI QUEIROZ/Dedoc) 30/75 Na disputa presidencial, Lula recebe 16% dos votos e vai para o segundo turno com Fernando Collor de Mello. Na foto acima, participa de um debate intermediado pela jornalista Marília Gabriela. (//Dedoc) 31/75 O jornalista Boris Casoy apresenta o último debate de televisionado antes das eleições entre Lula e Fernando Collor de Mello, em 1989. Em uma disputa acirrada, o petista é derrotado no segundo turno, e Collor é eleito com 53% dos votos. (ANTONIO RIBEIRO/Dedoc) 32/75 Após a primeira derrota, Lula candidata-se novamente à presidência da República em 1994, data em que estampa a capa de Veja. Fernando Henrique Cardoso, que havia recebido o apoio de Lula quando se candidatava ao Senado, tornou-se seu maior adversário. Desta vez, Lula perde para FHC no primeiro turno, com 18% dos votos. (Arquivo/VEJA) 33/75 Lula, acende um charuto, ao lado do fogão de lenha, em sua residência, em 1995. (PAULO JARES/VEJA) 34/75 Lula apoia a candidatura de Luiza Erundina à prefeitura de São Paulo em um comício, em 1996. (Anselmo Piccardi/Fundação Perseu Abramo/Divulgação) 35/75 Em 1996, como presidente do PT, Lula marca presença na manifestação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), — fundada em 1983 — e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC contra o desemprego e a redução dos salários dos operários. (EGBERTO NOGUEIRA/VEJA) 36/75 O ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, Lula e o político Leonel Brizola, discutem uma frente única de oposição para a eleição presidencial, em 1998. (SERGIO MARQUES/Agência O Globo) 37/75 Lula cumprimenta Hugo Chávez, presidente eleito da Venezuela, em 1998. (ED FERREIRA/Protegido: Estadão Conteúdo) 38/75 Após consecutivas derrotas, Lula vence o tucano José Serra e é eleito o presidente da República com 61,3% dos votos, em 2002. (Arquivo//Da infância à prisão: a trajetória de Lula em fotos/VEJA) 39/75 Lula, então presidente da República, cumprimenta George W. Bush, presidente dos Estados Unidos na Sala Oval da Casa Branca, em 2002. (Ed Ferreira/Você S.A/Dedoc) 40/75 Lula sobe a rampa do Palácio do Planalto, acompanhado de seu vice, José Alencar, antes de receber a faixa presidencial de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 2003. (Roberto Castro/Protegido: Estadão Conteúdo) 41/75 O petista desfila ao lado de sua esposa, a primeira-dama Marisa Letícia, após a cerimônia de sua sua posse, em 2003. (Dedoc/Agência Brasil) 42/75 Em sua primeira entrevista exclusiva a VEJA após assumir o Congresso, Lula comenta os planos de seu governo e a batalha para aprovar medidas impopulares. Em destaque na edição de agosto de 2003, ele defende o ministro Antonio Palocci, na época, homem de confiança do PT. (Arquivo/VEJA) 43/75 Lula estampa a capa de VEJA em novembro de 2006, ano em que driblou o escândalo do Mensalão, esquema de compra de apoio político, e se reelegeu. Em meio ao caos, o PT perdeu seu homem-forte, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, substituído pela então ministra de Minas e Energias, Dilma Rousseff, após ser apontado como coordenador das operações. (Arquivo/VEJA) 44/75 Lula em encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, antes de uma reunião, em 2009. (Ricardo Stuckert/PR/Dedoc) 45/75 Lula conversa com o ditador cubano Fidel Castro, em 2010. (Ricardo Stuckert/PR/Dedoc) 46/75 Em 2010, o então presidente suja as mãos de petróleo durante visita ao Navio Plataforma, no Campo de Tupi, litoral sul do Rio de Janeiro. (Wilton Junior/Protegido: Estadão Conteúdo) 47/75 Em 2011, Lula recebe o diagnóstico de câncer na laringe. Durante o tratamento, foi submetido a radio e quimioterapia. Meses depois, em 2012, já curado e ainda careca, posa para foto ao lado do ator Reynaldo Gianecchini, que enfrentava um câncer no sistema linfático. (Ricardo Stuckert/Instituto Lula) 48/75 Em 2010, após ser confirmada como candidata do PT à presidência e com o apoio massivo de Lula, Dilma Rousseff vence o tucano José Serra no segundo turno e é eleita a primeira mulher a presidir o Brasil. Na foto acima, Lula é fotografado na saída do Palácio do Planalto, instantes antes de passar a faixa presidencial para Dilma, em 2011. (//Instituto Lula) 49/75 Lula acompanha a presidente na cerimônia de inauguração de uma ponte, em 2011. (Roberto Stuckert Filho; Roberto Stuckert Filho/PR/Dedoc) 50/75 O ex-presidente, em reunião com sua sucessora, Dilma Rousseff, em 2014. (Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Dedoc) 51/75 VEJA de 16 de março de 2016 estampou o rosto do ex-presidente Lula. Anos após o triunfo dos dois mandatos como presidente do país, Lula enfrentou, em 2015, o começo de um período sombrio decorrente da Operação Lava Jato, deflagrada em 2014 pela Polícia Federal (PF) para investigar um esquema de lavagem e desvio de dinheiro na Petrobras, envolvendo políticos e empresários. Com a ameaça da Lava Jato, e a impopularidade de sua sucessora, Dilma Rousseff, Lula busca apoio na base aliada e se passa a fazer discursos para declarar sua inocência e uma suposta perseguição da PF, do Ministério Público e da Justiça. Sobre Lula, pesam as acusações de corrupção, tráfico de influência e lavagem de dinheiro. No mesmo ano, assiste à ruína de Dilma: Alvo de um pedido de Impeachment, sua impopularidade cresce junto às manifestações populares pedindo sua destituição. Em agosto de 2016, perde o mandato e é substituída por seu vice, Michel Temer (MDB). (Arquivo/VEJA) 52/75 Também em março, é alvo de uma condução coercitiva durante a 24ª fase da Operação Alethéia, braço da Lava Jato. Na ocasião, a PF busca o ex-presidente em seu apartamento, em São Bernardo do Campo, e o obriga a depor, no Aeroporto de Congonhas por quase quatro horas. Na mira da PF, estão o tríplex do Guarujá, supostamente reformado e mobiliado por empresários da empreiteira OAS, o sítio em Atibaia, também reformado e equipado para o uso de Lula e sua família, e os milhões de reais que as empresas envolvidas no escândalo repassaram À LILS, empresa de palestras de Lula. (Marcio Fernandes/Protegido: Estadão Conteúdo) 53/75 Lula discursa no centro do Rio de Janeiro, durante a passagem de sua caravana pelo estado. (Ricardo Stuckert/Instituto Lula) 54/75 Em 3 de fevereiro de 2017, morre a ex-primeira-dama Marisa Letícia, aos 66 anos, no Hospital Sírio- Libanês, em São Paulo, em decorrência das complicações provocadas por um acidente vascular cerebral (AVC). Marisa ficou internada por onze dias. Um aneurisma (má-formação de um vaso sanguíneo) no cérebro, diagnosticado dez anos antes, se rompeu em decorrência do quadro hipertensivo e provocou um AVC hemorrágico. A ex-primeira dama foi velada no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. O auditório do local foi aberto ao público, após um tempo reservado ao adeus da família. (Paulo Lopes/Folhapress) 55/75 O presidente Michel Temer (MDB) presta solidariedade a Lula, após a morte de Marisa Letícia, em fevereiro de 2017. (Beto Barata/PR/Divulgação) 56/75 Lula se emociona durante velório de sua esposa, Marisa Letícia, no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo. (Nacho Doce/Reuters) 57/75 Lula é recepcionado por militantes e apoiadores nos arredores da Justiça Federal em Curitiba antes de depoimento ao juiz federal Sergio Moro, em maio de 2017. (Vagner Rosário/VEJA.com) 58/75 Em 10 de maio de 2017, o ex-presidente prestou depoimento pela primeira vez, ao juiz federal Sergio Moro em Curitiba, na condição de réu no âmbito da Operação Lava Jato. Lula é acusado de receber favores da empreiteira OAS na reforma de um tríplex no Guarujá, no litoral sul de São Paulo, e no armazenamento de presentes que ganhou quando deixou a presidência, em troca de facilitações em contratos com a Petrobras. (Reprodução/Youtube) 59/75 Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, na abertura do 6º Congresso do Partido dos Trabalhadores em Brasília, em maio de 2017. (Lula Marques/Agencia PT/Dedoc) 60/75 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Sergipe, em agosto de 2017. (Paulo Whitaker/Reuters) 61/75 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Recife, em agosto de 2017. (Leo Caldas/AFP) 62/75 O ex-presidente em Sergipe, em agosto de 2017. (Paulo Whitaker/Reuters) 63/75 Lula visita Bacia do Rio Doce em Governador Valadares, em outubro de 2017. (Ricardo Stuckert/Instituto Lula) 64/75 Em caravana, Lula participou de ato na cidade de Altos, no Piauí. (Ricardo Stuckert/Divulgação) 65/75 Lula chora em reunião com membros do Partido dos Trabalhadores, em São Paulo, este ano, quando anunciou que quer disputar as eleições presidenciais de outubro. (Leonardo Benassatto/Reuters) 66/75 O ex-presidente durante reunião com membros do Partido dos Trabalhadores (PT), em São Paulo. (Nelson Almeida/AFP) 67/75 Em 24 de janeiro de 2018, por unanimidade, os três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), votaram por manter a condenação de Lula e aumentar a pena de 9 anos e 6 meses de prisão determinada pelo juiz federal Sergio Moro para 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. (MAURO PIMENTEL/AFP) 68/75 No dia de sua condenação, em Porto Alegre, o ex-presidente participou de um ato em defesa de sua candidatura à presidência, na Praça da República, no centro de São Paulo. (Heitor Feitosa/VEJA.com) 69/75 Lula discursa na Praça da República, no Centro de São Paulo, em 24 de janeiro. (Heitor Feitosa/VEJA.com) 70/75 Na manhã de quinta-feira, 22 de março, horas antes do julgamento de seu habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode impedir sua prisão ou aproximá-lo da cadeia, a caravana Lula pelo Brasil, que visita os estados do Sul do país, passou pela cidade de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul, local visitado por ele e a ex-esposa Marisa Letícia nos anos 90, durante a Caravana da Cidadania. Acompanhado de Dilma Rousseff, visitou a cidade de São Borja, terra natal de Getúlio Vargas e João Goulart. (//Instituto Lula) 71/75 No dia 22 de março, por 7 votos a favor e 4 contrários, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que tem competência para julgar o habeas corpus (HC) preventivo da defesa do ex-presidente, na intenção de evitar a prisão de Lula. Entretanto, os ministros deixaram para depois do feriado de Páscoa o julgamento que decidiria se Lula poderia recorrer em liberdade até a segunda instância, e concederam liminar para que o petista não fosse preso até o encerramento da tramitação do HC no Tribunal, no dia 4 de abril. (YouTube/Reprodução) 72/75 Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, em 23 de março. (Diego Vara/Reuters) 73/75 No dia 27 de março, a caravana de Lula foi atingida por dois tiros enquanto se deslocava de Quedas do Iguaçu para a cidade de Laranjeiras do Sul, a 368 km de Curitiba, no Paraná. Na ocasião, ninguém ficou ferido. (Reprodução/Twitter) 74/75 Na última quarta-feira (4), após mais de dez horas de julgamento, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por 6 votos a 5, o habeas corpus preventivo de Lula. Os ministros decidiram não conceder ao ex-presidente o direito de responder em liberdade até o final do processo em que foi condenado em primeira e segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pela posse e reforma de um tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, que seria fruto de um pagamento de propina da empreiteira OAS a Lula.
(José Cruz/Agência Brasil) 75/75 Diante da negativa do Supremo, Lula ficou ainda mais perto da prisão. Dezoito horas após a decisão do Supremo, o juiz Sergio Moro determinou a imediata execução da pena, de doze anos e um mês. No despacho, Moro ofereceu a oportunidade de Lula se apresentar voluntariamente à Polícia Federal (PF) de Curitiba até as 17 horas desta sexta-feira (6), "em atenção à dignidade do cargo que ocupou". Apesar da possibilidade de se apresentar na PF, a hipótese que vem ganhando força é a de que o ex-presidente não se entregue, e aguarde pela chegada da Polícia Federal na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo, onde Lula passou a noite. (Ricardo Moraes/Reuters)
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