Depois de conquistar um ouro e um quarto lugar na canoagem de velocidade nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, Isaquias Queiroz tem uma previsão ousada para Paris 2024: subir ao lugar mais alto do pódio duas vezes. Caso o desejo se concretize, o canoísta passará Robert Scheidt e Torben Grael e será o maior medalhista olímpico da história do Brasil.
+ Às vésperas de Paris 2024, brasileiros já compraram quase 60 mil ingressos
Scheidt e Grael já subiram cinco vezes ao pódio, enquanto Isaquias está um degrau abaixo, com quatro medalhas olímpicas, junto de Gustavo Borges, da natação, e Sergio Dutra Santos, o Serginho, do vôlei.
+ Paris 2024: Quem são os maiores medalhistas do Brasil em Jogos Olímpicos
Em entrevista coletiva após a convocação da equipe brasileira de canoagem que estará em Paris, Isaquias deixou claro, no entanto, que não quer “nem pensar em prata e nem em bronze” e tem objetivo de “ganhar dois ouros”.
“Espero poder fazer um resultado melhor do que em Tóquio. Saímos com gostinho amargo. Acho que estamos devendo essa medalha por equipe”, disse. “Hoje, eu me sinto muito bem preparado para os Jogos Olímpicos de Paris”.
A declaração e a possibilidade de um novo recorde seguem uma boa fase, depois de um 2023 com menos treinos e mais descanso. Em maio, o baiano conquistou duas medalhas de ouro na etapa de Szeged, Hungria, da Copa do Mundo de Canoagem de Velocidade, superando os mesmos adversários que terá logo mais na capital francesa.