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NFL e NBA se unem em protestos contra Donald Trump

Jogadores de futebol americano desafiaram ordem do presidente e se ajoelharam durante o hino nacional; já o Golden State Warriors recusou ida à Casa Branca

Por Da redação
Atualizado em 25 set 2017, 10h16 - Publicado em 25 set 2017, 09h56
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  • A rodada deste domingo da NFL, a principal liga de futebol americano dos Estados Unidos, foi marcada por protestos contra o presidente Donald Trump em todos os jogos. Atletas se ajoelharam durante o hino nacional e outros deram as mãos em gesto de repúdio às declarações do presidente, que aconselhou as equipes a demitir os jogadores que protestassem durante o hino nacional. Um dia antes, o Golden State Warriors, campeão da NBA, também declarou repúdio a Trump.

    Jogadores do Houston Texas ficam de braços dados durante hino nacional que antecede a partida em forma de protesto contra Donald Trump, que defendeu a demissão de jogadores que protestassem em campo
    Jogadores do Houston Texas de braços dados durante o hino (David Butler II-USA TODAY Sports/Reuters)

    Neste domingo, os jogadores do Pittsburgh Steelers, tradicional equipe da NFL, sequer entraram em campo, ficando nos vestiários, para a execução do hino do país, antes da partida contra o Chicago Bears, no estádio Soldier Field, em um dos confrontos mais esperados da terceira semana da competição.

    Nos outros duelos, diversos atletas, a grade maioria negros, acompanharam a solenidade do hino ajoelhados, repetindo o protesto feito pelo quarterback Colin Kaepernick, então jogador do San Francisco 49ers e hoje sem time, contra a violência policial contra afro-americanos em diversos jogos da temporada passada. Foi o gesto de Kaepernick que deu início a protestos maiores e às declarações de Trump.

    Um protesto significativo foi registrado também no jogo da liga disputado fora dos EUA, em Londres, na Inglaterra, entre Jacksonville Jaguars e Baltimore Ravens. O dono da franquia do time da Flórida, Shahid Khan, que nasceu no Paquistão, se juntou aos protestos, ficando de braços dados com jogadores do time, outra forma de manifestação adotada.

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    Antes das partidas, Donald Trump criticou, por meio de sua conta no Twitter, os atletas que fazem protestos durante o hino dos Estados Unidos, pedindo boicote do público e atitude severa dos proprietários de equipes.

    “Se os fãs da NFL se negassem a ir às partidas até que os jogadores deixassem de faltar com o respeito à nossa bandeira e ao nosso país, veríamos uma mudança rápida. Que sejam demitidos ou suspensos”, afirmou Trump. “O público da NFL e os índices de audiência estão no chão. Muitos não vão porque amam o nosso país. A liga deveria apoiar os EUA”, completou.

    No sábado, Trump também chocou os fãs de basquete ao desconvidar o armador Stephen Curry, astro do Golden State Warriors, atual campeão da liga americana de basquete (NBA), a visitar a Casa Branca. É tradicional que as equipes campeãs das competições americanas visitem a residência presidencial, mas o jogador admitiu que não queria ir à residência oficial em uma forma de protesto contra o presidente.

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    “Ir à Casa Branca é considerado uma grande honra para uma equipe. Stephen Curry está hesitando, então o convite está retirado!”, escreveu Trump sobre o jogador, um de seus mais famosos críticos. Após a mensagem, o Golden State confirmou que nenhum de seus representantes irá à Casa Branca e disse que aproveitará a viagem a Washington, prevista para fevereiro, para “celebrar a igualdade, a diversidade e a inclusão”.

    Curry recebeu mensagens de apoio de vários astros da NBA, entre eles do ala LeBron James, do Cleveland Cavaliers, Kobe Bryant e Magic Johnson, ex-jogadores do Los Angeles Lakers.

    (com agência EFE)

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