Um estudo realizado pela Fifa comprovou algo já imaginado pelos fãs assíduos do futebol. De acordo com a entidade máxima da modalidade, a China se tornou a quinta maior compradora de jogadores do mundo, atrás de Inglaterra, Alemanha, Espanha e Itália, representando “um crescimento sem precedentes” na economia do esporte.
O dinheiro gasto pela nação mais populosa do mundo já ameaça os principais e mais tradicionais países do futebol europeu. Em 2016, o número de transferências de jogadores ultrapassou a marca de 14.000, um recorde para a China. No âmbito financeiro, foram gastos 4,8 bilhões de dólares (cerca de 15 bilhões de reais pela cotação atual) pelos clubes para a compra de atletas.
“A China pulou do 20º maior investidor em jogadores em 2013, com despesas de no máximo 27 milhões de dólares, para o quinto maior do mundo, três anos depois”, afirmou o estudo da Fifa. O aumento de 2015 para 2016 também surpreende. No primeiro ano, foram investidos 168,3 milhões de dólares para trazer jogadores que estavam fora do país. No ano seguinte, o número saltou para 451,3 milhões de dólares.
Ainda segundo o estudo da entidade máxima do futebol, o Brasil também teve um crescimento nos gastos com o futebol. Em 2016, os clubes gastaram 85 milhões de reais em compra de jogadores, 140% a mais que em 2015. Assim, o país atingiu o posto de décimo maior investidor. Além disso, segue como maior exportador de atletas, com 1.600 transferências de jogadores para o exterior.
(Com Estadão Conteúdo)