Neste sábado, em uma das lutas mais aguardadas do ano, contra o irlandês Conor McGregor em Las Vegas, Floyd Mayweather tem bastante a perder, mas também muito a ganhar. Aposentado desde 2015, o americano voltou aos ringues aos 40 anos de idade colocando sua longa invencibilidade em jogo, mas com a possibilidade de atingir uma marca bilionária em seus ganhos.
Mayweather não esconde que leva uma vida de luxo e ostentação. Nas redes sociais, o pugilista faz questão de postar fotos com maços de dinheiro, relógios caríssimos, ternos extravagantes e mansões. De tanto esbanjar, recebeu o apelido de Money Mayweather. A palavra dinheiro virou até uma marca de vestuário, a TMT (The Money Team). Cédulas e cifrões estão entre as estampas de bonés e camisetas.
A gorda conta bancária de Mayweather é fruto principalmente de seu sucesso no boxe. O lutador encerrou a carreira há dois anos com 49 vitórias, sendo 26 por nocaute, e nenhuma derrota. Ele conquistou títulos mundiais em cinco pesos diferentes, e superou adversários de respeito, como Oscar de la Hoya, Saul Canelo Álvarez e Manny Pacquiao. Assim, marcou seu nome como um dos maiores boxeadores da história.
Se uma eventual vitória sobre Conor McGregor neste sábado não terá muito a acrescentar em sua carreira esportiva, a não ser pelo número simbólico de 50 triunfos, Mayweather tem outra marca importante a alcançar: ele pode ser o primeiro pugilista da história a ultrapassar o patamar de 1 bilhão de dólares.
A revista Forbes estima que Mayweather pode faturar até 400 milhões de doláres na luta com McGregor, na soma da bolsa que ele ganhará (de aproximadamente 100 milhões) com as vendas da transmissão do combate em canais de assinatura, por meio de pay-per-views. Se isso acontecer, o americano ultrapassará a barreira do bilhão, e se tornará o primeiro pugilista a atingir tal patamar – apenas Michael Jordan, Michael Schumacher e os golfistas Tiger Woods, Arnold Palmer e Jack Nicklaus fazem parte desta lista. Segundo levantamento da publicação, Mayweather já ganhou 765 milhões de dólares na carreira (pouco mais de 2,4 bilhões de reais), entre premiações e patrocínios.