Fifa tira pontos do Canadá por usar drone para espionar adversárias
Assistentes foram flagrados antes do confronto com a Nova Zelândia, na quarta-feira
Em uma medida que com certeza será custosa ao Canadá, a Fifa anunciou nesta sábado, 27, a retirada de seis pontos da seleção canadense no torneio de futebol feminino dos Jogos de Paris, além do banimento de três membros da equipe técnica por um ano, por um escândalo de espionagem envolvendo um drone.
A punição, que inclui uma multa de 226.000 dólares, se dá após dois assistentes técnicos serem flagrados usando drones para espionar o treino da Nova Zelândia antes do confronto entre os dois times, na quarta-feira passada. O Canadá venceu por 2 x 1.
A técnica Bev Priestman, que levou o Canadá ao título olímpico em Tóquio em 2021, já havia sido suspensa pela federação nacional de futebol e depois removida do torneio olímpico. Priestman e seus dois assistentes envolvidos no caso, Joseph Lombardi e Jasmine Mander, agora estão banidos do futebol por um ano.
Em decisão, acelerada pela Fifa por conta do tempo curto do torneio, juízes da entidade consideraram que Priestman e sua equipe é “responsável por comportamento ofensivo e violação dos princípios do fair play”.
A redução de pontos, se mantida por juízes da Corte Arbitral do Esporte, não tira o Canadá da competição, mas significa que o time precisa vencer os dois jogos restantes pelo Grupo A para conseguir avançar. A seleção canadense joga contra o líder do grupo, a França, no domingo, depois enfrenta a Colômbia na quinta-feira.