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Federação de ginástica dos EUA se desculpa por escândalo sexual

Entidade também anunciou medidas para proteger atletas de abusos sexuais

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h25 - Publicado em 28 jun 2017, 15h40
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  • Steve Penny, ex-presidente da Federação de Ginástica dos Estados Unidos, durante palestra no Colégio São Paulo, no Rio de Janeiro
    Ex-presidente da federação, Steve Penny pediu demissão em março (Joe Scarnici/Getty Images)

    A Federação de Ginástica dos Estados Unidos se manifestou sobre um escândalo sexual envolvendo seus ex-funcionários e divulgou um pedido de desculpas em carta aberta à comunidade esportiva. No centro das acusações está Larry Nassar, antigo médico da seleção nacional. Denunciado por ex-ginastas ao longo dos últimos meses, Nassar foi indiciado pela Justiça por posse de vídeos e fotos de pornografia infantil.

    “Um único caso de abuso infantil já seria demais. A federação de ginástica dos Estados Unidos lamenta muito que alguém tenha sofrido danos durante a carreira na ginástica, e nós oferecemos nosso mais profundo pedido de desculpas a qualquer atleta que tenha sofrido abusos ou maus tratos ao participar do esporte. Sucesso nas competições é importante, mas não mais que a segurança e saúde de um atleta. Vamos melhorar e continuaremos examinando nossa cultura e gestão, ouvindo a comunidade para fazer nosso esporte o mais seguro possível”, afirmou a entidade.

    Em março, o então presidente da Federação de Ginástica dos Estados Unidos, Steve Penny, sofreu pressão do Comitê Olímpico dos Estados Unidos e pediu demissão. O dirigente foi acusado de ter menosprezado as denúncias de abuso sexual nas equipes americanas de ginástica nos últimos meses. Entre as atletas que denunciaram Larry Nassar, estão Jamie Dantzscher, Jeanette Antolin e Jessica Howard, medalhista nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999.

    O documento divulgado nesta semana, assinado por 21 membros do conselho diretor, explica também que a federação de ginástica dos Estados Unidos promoverá a reformulação de sua conduta de trabalho a partir da orientação de Deborah Daniels, ex-promotora federal que passou boa parte da sua carreira envolvida em acusações de abuso sexual infantil.

    Uma das premissas é que todos os membros da entidade americana relatem qualquer tipo de suspeita de má conduta sexual na organização. Além disso, a comunicação de comportamentos abusivos deve ser facilitada e encorajada a partir de mecanismos favoráveis às vítimas e ao empoderamento dos atletas. A Federação promete ainda introduzir “políticas pró-ativas para estabelecer fronteiras profissionais entre membros da comunidade, diminuindo as oportunidades de aliciamento e outras interações inadequadas”.

    “É proibido que adultos membros da entidade fiquem sozinhos com ginastas menores em todos os momentos. É proibido que profissionais sem parentesco compartilhem ou fiquem sozinhos em dormitórios com os ginastas. É proibido que os adultos tenham contato com os ginastas fora das atividades por e-mail, mensagem ou redes sociais. Novos requisitos estão em vigor em relação ao contato físico entre adultos e ginastas”, pontuou.

    (Com Estadão Conteúdo)

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