Coube a Argentina a dura missão de virar a primeira “zebra” da Copa do Mundo do Catar. Nesta terça-feira, 22, no estádio Lusail, a seleção sul-americana perdeu por 2 a 1, de virada, para a Arábia Saudita e sucumbiu logo na estreia da competição. O roteiro programado parecia perfeito: um gol de Lionel Messi logo aos nove minutos, mas Al-Shehri e Salem Al-Dawsari estragaram a festa alviceleste no segundo tempo. A partida teve três gols anulados ainda no primeiro tempo.
O resultado põe fim a série de 36 partidas consecutivas dos argentinos sem derrota. A última havia ocorrido há mais de três anos, em 2 de julho de 2019, na semifinal da Copa América, quando perdeu por 2 a 0 pelo Brasil. Desde então, 25 vitórias e 11 empates no período.
O resultado põe fim a série de 36 partidas consecutiva dos argentinos sem derrota. A última havia ocorrido há mais de três anos, em 2 de julho de 2019, na semifinal da Copa América, quando perdeu por 2 a 0 pelo Brasil. Desde então, 25 vitórias e 11 empates no período.
A partida começou com os argentinos a todo o vapor. Logo aos dois minutos, Messi recebeu livre na área e finalizou, exigindo a primeira defesa Al-Owais.
Aos sete, o árbitro da partida acionou o VAR e marcou pênalti devido a uma falta de um dos defensores sauditas no volante Paredes durante a cobrança de uma falta. Sem dificuldades, Messi deslocou o goleiro para marcar: 1 a 0.
Foi o primeiro gol argentino na competição e o sétimo do camisa 10 em cinco participações em Mundiais – 2006, 2014, 2018 e, agora, em 2022. Ele igualou as marcas do português Cristiano Ronaldo e do alemão Miroslav Klose, então únicos a marcarem em quatro edições diferentes do torneio. O 92º dele em 166 partidas pela alvicelestre.
Foi o primeiro gol argentino na competição e o sétimo do camisa 10 em cinco participações em Mundiais – 2006, 2010, 2014, 2018 e, agora, em 2022. Ele igualou as marcas do português Cristiano Ronaldo e do alemão Miroslav Klose, então únicos a marcarem em quatro edições diferentes do torneio. O 92º dele em 166 partidas pela alvicelestre.
O resultado poderia ter sido confortavelmente ampliado ainda no primeiro tempo. Por três vezes, os argentinos balançaram as redes sauditas, mas acabaram lamentando pelos impedimentos marcados.
No primeiro deles, aos 21, recebeu lançamento de De Paul e empurrou para as redes. Aos 21, foi a vez de Messi lançar Lautaro Martínez, mas o camisa 22 também estava em condição irregular. Aos 34, novamente Lautaro, após bom passe de Messi.
Com a vantagem mínima, parecia só questão de tempo para a seleção sul-americana ampliar. Até então, os rivais sequer haviam chegado ao gol defendido por Emiliano Martínez.
A construção da virada inesperada aconteceu em um segundo tempo avassalador da Arábia Saudita. Logo aos dois minutos, Al-Shehri empatou, curiosamente, após Messi perder a bola no meio-campo.
Cinco minutos depois veio o golpe de misericórdia: Salem Al-Dawsari, eleito o melhor jogador da partida, acertou um chute ao melhor estilo do camisa 10 argentino. Colocado, no ângulo de Martínez.
A partir daí, foi ataque contra defesa. Scaloni ainda tirou do banco uma última tentativa de suspiro: os jovens Enzo Fernández e Julián Álvarez, mas sem sucesso. O segundo, atacante do Manchester City, ainda teve boa chance de cabeça já nos acréscimos.
Nos minutos finais, um susto. Após bola levantada, o goleiro saudita Al-Owais acertou o joelho no rosto de Al-Shahrani, que chegou a cair desacordado em campo. Ele precisou ser substituído.
Mesmo com 14 minutos de acréscimos, não deu para os argentinos. O time voltou a perder um jogo de estreia após a dolorosa derrota para Camarões em 1990, 32 anos, 11.855 dias depois.
A Argentina volta a jogar no próximo sábado, 26, às 16h (de Brasília), diante do México, novamente em Lusail, enquanto os sauditas encaram a Polônia, no estádio Cidade da Educação, no mesmo dia às 10h (de Brasília).