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Ana Paula critica liberação de jogadora trans no vôlei brasileiro

Ex-jogadora da seleção brasileira usou suas redes sociais para se posicionar contra a presença de Tifanny Abreu na Superliga feminina

Por Da Redação Atualizado em 28 dez 2017, 12h37 - Publicado em 19 dez 2017, 17h44
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  • A ex-jogadora de vôlei de praia, Ana Paula Henkel
    Ana Paula Henkel criticou a presença da atleta trans Tiffany Abreu nos jogos da Superliga feminina (Reinaldo Canato/VEJA.com/Reprodução)

    A ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel usou suas redes sociais para criticar a liberação de Tifanny Abreu para atuar na Superliga feminina, o que a torna a primeira transexual a atuar na elite do vôlei brasileiro. Segundo Ana Paula, apesar da autorização dada pela FIVB (Federação Internacional de Vôlei), ela entende que diversas atletas se sentiram prejudicadas com a decisão.

    “Muitas jogadoras não vão se pronunciar, com medo da injusta patrulha, mas a maioria não acha justo uma trans jogar com as mulheres. E não é. Corpo foi construído com testosterona durante toda a vida. Não é preconceito, é fisiologia. Por que não então uma seleção feminina só com trans? Imbatível”, escreveu a ex-atleta do Brasil nas Olimpíadas de Barcelona-1992 e Atlanta-1996 no vôlei, além de Atenas-2004 e Pequim-2008 no vôlei de praia.

    O comentário de Ana Paula foi feito em cima do link da entrevista feita por VEJA com Tifanny Abreu, publicada no último sábado 16. Nela, a jogadora do Vôlei Bauru relembra todo o processo de tratamento hormonal e cirurgia de adequação sexual na sua transição para atleta trans. Ela comentou ainda sobre as polêmicas que seu caso despertou nas redes sociais, assim que sua contratação foi anunciada.

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    Em resposta a seus seguidores, Ana Paula relembrou que passou por “15 mil exames antidoping ao longo da minha vida para que eu não tivesse um único traço de testosterona”. E reforçou que não é contra a presença de Tiffany no mundo do vôlei, mas fora das quadras.

    “Que ela seja bem-vinda e incluída como técnica, assistente, fisioterapeuta, preparadora física. Como atleta não é justo. A inclusão dela é a exclusão de mulheres que trabalharam para estar ali e não estarão por serem mais fracas fisicamente”, escreveu a ex-jogadora.

    Polêmica no futebol da Austrália

    Liberação de atletas trans, como é o caso de Tiffany Abreu pela FIVB está longe de ser uma unanimidade no esporte. Em outubro, a Liga Australiana de Futebol (AFL, na sigla em inglês) não permitiu que Hannah Mouncey, uma atleta transgênero de 27 anos, fosse inscrita no Draft, processo de seleção de jogadoras para a temporada de 2018. Para justificar a proibição, a liga alegou ter levado em consideração dados sobre força, resistência e vigor físico da atleta, além da natureza da competição.

    Mouncey também é atleta de handebol e defendeu a seleção australiana masculina com seu nome de batismo, Callum. Com 1,90 metro e 100 quilos, ela iniciou a transição no fim de 2015. Em uma liga feminina de Camberra, marcou dezessete gols em oito partidas. Apesar do veto, a AFL abriu a possibilidade de Mouncey participar do próximo Draft.

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