Chris Brown é processado por incentivar estupro em festa em sua casa
Mulher afirma ter sofrido violência sexual por amigo do rapper em 2017
Chris Brown virou alvo de um processo nesta quarta-feira de uma mulher que afirma ter sido estuprada na casa do rapper. Na ação, à qual a AFP teve acesso, a mulher afirma ter sido agredida pelo também rapper e amigo de Brown, Lowell Grissom (Young Lo), que a estuprou em duas oportunidades, e por uma mulher, que a forçou a fazer sexo oral nela.
“Este é um dos casos de violência sexual mas terríveis que já vi”, declarou em coletiva de imprensa a advogada Gloria Allred, conhecida por defender vítimas em casos deste tipo há décadas. “Minha cliente está severamente traumatizada pelo que foi forçada a fazer.”
O processo afirma que houve agressão sexual, violação dos direitos civis e inflicção intencional de angústia emocional, e exige um pagamento não especificado por danos compensatórios e punitivos.
A mulher, que preferiu não revelar sua verdadeira identidade e prefere ser chamada de Jane Doe, afirma que foi com uma amiga a um show de Brown em 23 de fevereiro de 2017 em uma boate de Los Angeles. Mais tarde, elas foram a um estúdio de gravação, onde conheceram os rappers e a mulher.
Nessa ocasião, seus celulares foram confiscados. Grissom se recusou a devolver os aparelhos para convencê-las a ir à casa do cantor, onde a festa continuaria. Na residência, detalha a ação, Brown compartilhou cocaína, ecstasy e maconha com os convidados. A vítima também disse que o cantor de 29 anos estava armado.
Em um momento da noite, Doe acabou em um quarto, onde Brown ordenou que Grissom bloqueasse a porta com um sofá. A vítima afirma que a mulher que ela processa, identificada como Doe X, a forçou a fazer sexo oral em Grissom, agarrando-a com força pelo pescoço. Depois a jogou na cama, se sentou em seu rosto e a forçou igualmente a fazer sexo oral enquanto o rapper passava a mão nela.
Jane Doe diz que Grissom a estuprou duas vezes: a primeira em um quarto onde foi tomar banho, e depois enquanto esperava um táxi, quando finalmente teve seu celular de volta.
A mulher relatou a agressão à polícia, que informou à AFP que “nenhuma investigação está aberta” contra Brown.