Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

“A cara do governo Bolsonaro”, diz Abraham Weintraub sobre o Enem 2019

Em Brasília, o ministro da Educação comentou a ausência de questões sobre 1964 no exame e ressaltou que a prova não tem a função de doutrinar

Por Maria Clara Vieira 3 nov 2019, 20h35
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub
    O ministro da Educação, Abraham Weintraub (Twitter/Reprodução)

    Às dezoito horas deste domingo, encerrou-se o primeiro dia de Exame Nacional do Ensino Médio do governo de Jair Bolsonaro. Alvo de polêmicas desde a campanha presidencial por conta de questões consideradas “doutrinárias” pelo então candidato, a prova trouxe textos mais curtos, um tema de redação surpreendente – a democratização do acesso ao cinema – e nenhuma pergunta sobre a ditadura militar, figurinha carimbada nas últimas oito edições do exame. Em entrevista coletiva em Brasília, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que este é o primeiro “Enem do novo ciclo”. “Não fica doutrinando, não fica buscando polêmica. Nem o pessoal mais à esquerda está criticando”, disse o ministro.

    Ao lado do diretor-presidente do Inep, Alexandre Lopes, Weintraub ressaltou que não escolheu as questões e que só teve acesso ao exame hoje pela manhã. “Nossa orientação para o time que escolheu as questões foi para que a prova selecionasse as pessoas mais qualificadas. O objetivo do Enem não é doutrinar”, afirmou. O ministro disse ainda que a discussão sobre 1964 não leva “a lugar nenhum”. “Podemos falar em regime militar ao invés de ditadura, mas é uma discussão que não vai levar a nenhum lugar. Ao contrário das edições anteriores, onde vimos sujeira, doutrinação e problemas cabulosos com gráficas, este exame foi um sucesso. A cara do governo Bolsonaro”, avaliou.

    Weintraub garantiu ainda que o vazamento da página da redação nas redes sociais não gerou prejuízos para nenhum dos participantes, uma vez que a foto foi veiculada após a divulgação oficial do tema pelo próprio MEC. A suspeita é de que o material tenha sido publicado por um aplicador, que teve acesso aos cadernos de três faltantes. “A Polícia Federal já está investigando tudo. O impacto que esse mau elemento, essa pessoa vil, fez, foi zero. Essa pessoa não tem respeito pelas demais pessoas que estavam trabalhando para fazer uma coisa decente”, disse o ministro.

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.