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Zuckerberg não vai ao parlamento britânico para falar sobre escândalo

O CEO havia dito estar disposto a comparecer no Congresso dos EUA, mas sugeriu que outros dois executivos fossem ao parlamento britânico

Por Reuters
Atualizado em 30 jul 2020, 20h24 - Publicado em 27 mar 2018, 12h12
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  • O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, não irá responder a perguntas de parlamentares britânicos sobre como milhões de dados de usuários chegaram às mãos da empresa de consultoria política Cambridge Analytica. Zuckerberg irá, ao invés disso, enviar seu diretor de tecnologia, Mike Schroepfer, ou seu diretor de produto, Chris Cox, para comparecer à Comissão Digital, de Cultura, Mídia e Esporte do Parlamento britânico. Na última quinta-feira, o CEO havia dito estar disposto a comparecer no Congresso dos Estados Unidos para falar sobre a coleta de dados.

    Em resposta, o presidente do conselho da comissão parlamentar disse nesta terça-feira que parlamentares ainda querem conversar com Zuckerberg e que irão analisar se conseguem organizar uma sessão pessoalmente ou por vídeo.

    Na semana passada, Zuckerberg pediu desculpas pelos erros que o Facebook cometeu e prometeu impor padrões mais rígidos para restringir o acesso de desenvolvedores a informações do tipo.

    O escândalo levou o preço das ações da companhia a despencar e desencadearam novas questões por parte de políticos e reguladores sobre a confiabilidade do Facebook.

    Escândalo 

    O Facebook envolveu-se em um escândalo sobre dados de seus usuários após o jornal The New York Times revelar que a Cambridge Analytica, consultoria que participou da campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidosobteve dados de 50 milhões de usuários. A empresa teria usado informações da rede social para ajudar Trump a vencer a eleição em 2016. A companhia afirma não ter feito nada de ilegal.

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    Dois dias depois, o fundador da rede social, Mark Zuckerberg, admitiu que a rede social errou e se desculpou. “Temos a responsabilidade de proteger seus dados, se não pudermos, não merecemos servi-los”, escreveu Mark Zuckerberg na primeira reação pública desde que o escândalo veio à tona. 

    No último domingo, a rede social publicou anúncios em jornais britânicos e norte-americanos para pedir desculpas aos usuários.

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