O YouTube anunciou na semana passada que deixará de exibir conteúdo patrocinado em canais com menos de 10 mil visualizações. A medida dificulta a monetização de vídeos publicados em canais da plataforma. A mudança é uma resposta à crise gerada pela veiculação de propagandas em vídeos de cunho racistas, homofóbicos ou antissemitas.
O problema fez com que grandes marcas deixassem de colocar suas campanhas nos vídeos, incluindo Audi, L’Oreal, McDonald’s e Volkswagen. Antes das novas regras, qualquer canal poderia ganhar dinheiro com os comerciais por meio do Partner Program.
“Ao manter o limite de 10 mil visualizações, nós também garantimos que haverá um impacto mínimo sobre os nossos aspirantes a criadores”, disse o vice-presidente de gerenciamento de produtos do YouTube, Ariel Bardin, em postagem no blog da empresa.
A partir das novas regras, quando o canal atingir a marca de 10 mil visualizações, o YouTube irá revisar as suas atividades. Se o conteúdo estiver de acordo com as políticas da plataforma, será permitida a exibição de publicidade.
“Nós queremos que os criadores de todos os tamanhos achem oportunidades no YouTube, e acreditamos que esse novo processo vai nos ajudar a assegurar que a receita do criador continue a crescer e acabe nas mãos certas”, completou Bardin.
Ainda em comunicado, a plataforma ressaltou que nenhuma receita obtida até a quinta-feira passada, mesmo por canais com menos de 10 mil visualizações, será afetada.