Em uma das previsões mais marcantes que faz em seu livro Sapiens, o escritor israelense Yuval Noah Harari imagina um mundo em que a inteligência artificial avança de tal forma que torna obsoleto o trabalho de boa parte da humanidade. O mais alarmante nesse futuro possível é quanto ele está próximo da realidade atual.
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Até 2025, o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de pessoas em ocupações industriais, sendo 2 milhões em formação inicial – para repor inativos e preencher novas vagas – e 7,6 milhões em formação continuada, para trabalhadores que precisam se atualizar.
Isso significa que 79% da necessidade de formação nos próximos quatro anos será em aperfeiçoamento. No mundo, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OECD) estima que 1.1 bilhão de postos de trabalho estão sujeitos a serem radicalmente transformados pela evolução tecnológica na próxima década.
Tal cenário coloca em xeque o conceito de “conclusão dos estudos” e inaugura o modelo de aprendizado ao longo da vida (lifelong learning, no termo em inglês). Assim como tem acontecido em diversos outros países, é urgente e fundamental o Brasil invista mais em capital humano por meio da educação, especialmente de forma continuada.
Sem isso, o país fica para trás no contexto internacional e, pior, corre o risco de lançar no desemprego milhões de brasileiros que não tem qualificação suficiente para encarar as mudanças que afetam o mundo do trabalho. Em sua 18a. edição, a publicação Veja Insights aponta como é possível fazer frente a esse desafio.
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