A Uber começou a notificar nesta quinta-feira os 196.000 usuários brasileiros afetados pelo vazamento de dados da plataforma. Em outubro de 2016, hackers roubaram informações pessoais como nomes, e-mails e telefones de 57 milhões de usuários.
A empresa demorou mais de um ano para informar o vazamento de dados ao público e pagou 100.000 dólares (cerca de 339.075 reais) para que o hacker destruísse os dados por meio de um programa chamado “recompensa por bugs”, que dá dinheiro aos desenvolvedores que detectarem vulnerabilidades na plataforma.
Na época, o problema também afetou a licença de cerca de 600.000 motoristas foram violadas.
Em fevereiro deste ano, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) solicitou explicações à Uber e pediu que a empresa de mobilidade urbana notificasse os brasileiros afetados.
Segundo a Uber, as contas afetadas pelo vazamento ainda estão sendo monitoradas “embora não exista qualquer indicação de que tenha havido fraude ou uso inadequado de informações relacionadas a este incidente”.
A empresa ainda afirmou que colaborou com as investigações do MPDFT. “Por meio de especialistas no tema, verificamos que informações como números de cartão de crédito, data de nascimento ou histórico geográfico das viagens não foram acessados”.