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Trump dá benção para acordo da Oracle com TikTok

Presidente americano disse que aprova o conceito do negócio; já o banimento do WeChat foi barrado pela Justiça

Por Josette Goulart Atualizado em 20 set 2020, 14h37 - Publicado em 20 set 2020, 13h31
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  • A ByteDance e a Oracle foram pegas de surpresa, na sexta-feira, quando um decreto de Donald Trump proibia novos downloads do TikTok a partir deste domingo. O decreto também bane o WeChat do país, um super aplicativo da empresa chinesa Tencent. Mas tudo mudou antes do fim de semana terminar. No sábado, o presidente americano disse que, na verdade, aprova o conceito do negócio entre a empresa chinesa dona do TikTok e a empresa americana, e vai dar sua benção. Assim, a primeira fase do banimento que começaria neste domingo foi adiada para o dia 27 de setembro. No caso do WeChat, foi a Justiça americana que barrou a tentativa de Trump e proibiu neste fim de semana que haja qualquer tipo de banimento.

    A investida de Trump contra os aplicativos chineses começou em plena campanha para reeleição. O presidente americano alega que os chineses estão espionando os americanos e exigiu que os dois aplicativos fossem vendidos para empresas americanas se quisessem continuar operando nos Estados Unidos. O TikTok virou uma febre durante a pandemia e já tem 2 bilhões de downloads no mundo. Só nos Estados Unidos, são 100 milhões de contas. A solução encontrada pela ByteDance não foi exatamente o que queria Donald Trump, a venda pura e simples. No lugar, os chineses fizeram um acordo com a Oracle, que teria parte da empresa e seria o provedor confiável de tecnologia e o WalMart também entraria no negócio. O TikTok também abriria o capital na bolsa americana. Os detalhes não foram confirmados oficialmente, mas neste sábado, Trump disse aos jornalistas que a nova companhia será chamada de TikTok Global e terá sede no Texas, com armazenamento de dados feito em solo americano. Trump disse ainda que a nova companhia contrataria 25 mil pessoas e contribuiria com US$ 5 bilhões para a educação americana. “Eles vão fazer um grande fundo. Este é a contribuição deles que venho pedindo”, disse Trump.

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    O presidente americano não falou sobre o caso do WeChat, mas um grupo de usuários entrou com um processo na Justiça americana contra a decisão de Trump, que no começo de agosto anunciou que baniria os aplicativos do país. A juíza americana do caso, Laurel Beeler, disse que os usuários conseguiram mostrar que há sérias questões relacionadas à Primeira Emenda da Constituição americana, que trata da liberdade de expressão. Então, por enquanto, tudo como antes em solo americano. A questão agora poderá vir da China, já que especialmente o negócio da ByteDance terá que ter a aprovação da China depois de uma nova regra que proíbe exportação de tecnologia sem a aprovação do governo chinês.

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