O tribunal de Tóquio, que instrui o caso do ex-presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, aceitou nesta terça-feira, 5, colocar o empresário – que permanece em prisão provisória desde novembro de 2018 – em liberdade mediante ao pagamento de fiança.
O juiz decidiu conceder a liberdade ao executivo – preso por supostas irregularidades fiscais – sob uma fiança de 1 bilhão de ienes (cerca de US$ 8,9 milhões), informou o tribunal.
Desta forma, esta instância aceitou o pedido apresentado na semana passada pela nova equipe de defesa de Ghosn, depois de rejeitar dois pedidos semelhantes apresentados por seus antigos advogados.
O empresário franco-brasileiro-libanês de 64 anos, que presidia a aliança Nissan-Mitsubishi Motors-Renault, é acusado de sonegar 5 bilhões de ienes (170 milhões de reais) em imposto de renda entre 2010 e 2015. Ele também é suspeito de sonegação de renda entre 2015 e 2018, de abuso de confiança, assim como de desviar dinheiro de uma conta da Nissan para um amigo saudita.
Carlos Ghosn foi detido em 19 de novembro e estava na Casa de Detenção de Tóquio