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Reforma trará economia de R$ 1 trilhão em 10 anos, diz Onyx

Em entrevista à rádio CBN, ministro afirmou que proposta a ser apresentada pelo governo será "muito diferente" do texto vazado pela imprensa

Por Da redação
Atualizado em 5 fev 2019, 11h03 - Publicado em 5 fev 2019, 10h37
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  • O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o impacto fiscal da reforma da Previdência que será apresentada pelo governo será próximo de 1 trilhão de reais em 10 anos.

    Em entrevista à rádio CBN nesta terça-feira, 5, Lorenzoni disse que essa economia será obtida de forma “muito mais tranquila” que uma minuta de reforma da Previdência vazada ontem pelo jornal O Estado de São Paulo.

    Segundo o ministro, há de quatro a cinco modelos de reformas nas mãos do presidente Jair Bolsonaro, que é quem dará a palavra final na versão para que o texto seja enviado ao Congresso Nacional

    A estimativa de Onyx vai na linha de declarações já dadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que chegou a estimar um impacto maior.Durante o Fórum Econômico Mundial, na Suíça, Guedes afirmou que o texto deve gerar até 1,3 trilhão de reais em economia nos próximos 10 anos e ajudar no crescimento sustentável do país.

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    A projeção é a mesma feita na proposta de reforma dos economistas Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e Paulo Tafner. Caso seja implantada a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, transição de 12 anos para se chegar nesse modelo, entre outras medidas, o impacto seria de 1,3 trilhão de reais.

    O texto da reforma da Previdência do ex-presidente Michel Temer previa uma economia de 800 bilhões de reais no mesmo período. O texto previa a fixação de uma idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres.

    Mais dura

    Na minuta vazada para a imprensa, a proposta é fixar a idade mínima em 65 anos para homens e mulheres, mais dura que a proposta de Temer. O valor dos benefícios começaria em 60% do salário de contribuição a partir de 20 anos de trabalho. Para se aposentar com 100% do benefício, seriam necessários 40 anos.

    “Na reforma não se retira direitos de ninguém, há um olhar fraterno. Como o que vazou não é a completa, isso não nos permite mostrar para a sociedade ainda e esclarecer o que é que está no corpo da nova Previdência, que é como chamamos”, afirmou o ministro.

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    Na segunda-feira 4, o secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, havia dito que o texto vazado se tratava de um esboço. No documento, há a informação que a proposta é uma versão do dia 28 de janeiro.

    Lorenzoni não confirmou a idade mínima igual para homens e mulheres. O único ponto esclarecido por ele é que realmente será criado um sistema de capitalização para os novos trabalhadores, além de uma reforma no sistema atual.

    Na capitalização, o segurado contribui para um fundo que irá bancar a sua própria aposentadoria. Hoje o Brasil possui um sistema de repartição, em que quem está no mercado de trabalho contribui para as aposentadorias que estão sendo pagas.

     

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