Com 130 escolas de programação para crianças no Brasil, a Happy Code planeja acelerar a expansão para outros países e parcerias com colégios. Hoje, a rede está presente em dois países (15 em Portugal e uma em Angola) e tem parcerias de fornecimento de conteúdo com 50 escolas brasileiras. Para 2019, a meta é triplicar as parcerias e abrir franquias na França, Espanha, China, México, Estados Unidos e Canadá.
De acordo com o diretor de expansão da Happy Code, Walter Fernandes Junior, a base nacional curricular comum – que orienta a definição dos currículos nas escolas – incentivou o aprendizado de robótica. “Com a base nacional, as escolas ficam obrigadas a ensinar tecnologia para os alunos e por isso as parcerias crescem de forma mais ampliada.”
Fernandes Junior prevê que o ensino de robótica e programação deve se tornar tão necessário quanto o de inglês para as crianças. “Existe um movimento para ampliação do ensino da linguagem de programação, que se justifica pela forma como as crianças da geração Z lidam com a tecnologia. Eles são nativos digitais,”
Mesmo para as escolas que já contam com ensino de robótica, o diretor de expansão afirma ser necessário um ensino mais direcionado para os alunos. “Dificilmente a criança aprende inglês somente com o conteúdo regular da escola, acaba precisando estudar em um local focado no idioma. Com o inglês é a mesma coisa”, diz Fernandes Junior.
Para ter uma franquia da escola Happy Code é preciso fazer um investimento inicial de 225 mil reais. O retorno, segundo a rede, é estimado em até 28 meses, com lucratividade prevista de 30% a 40% do faturamento.
Os planos da rede é abrir mais 50 franquias no Brasil em 2019 e outras seis em Portugal.