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Projeção da inflação volta a subir, segundo o Boletim Focus

Analistas preveem uma alta de 4,10% no IPCA neste ano. Na semana passada, a expectativa era de um avanço de 4,05%

Por Da redação
29 jul 2024, 09h48
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  • O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Economia. Foto: Leonardo Sá/Agência Senado
    Fachada do Banco Central do Brasil, Brasília -  (Leonardo Sá/Ag. Senado)

    Analistas consultados pelo Banco Central continuaram a aumentar suas projeções para a inflação deste ano e do próximo. De acordo com o Boletim Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 29, os analistas agora preveem uma alta de 4,10% no IPCA em 2024.

    Na semana passada, a expectativa era de um avanço de 4,05% para este ano. A meta oficial de inflação é de 3,00%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

    Os dados saem em semana importante para a economia.  É que na próxima quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom), vai anunciar sua decisão de política monetária.

    Na semana passada, o índice IPCA-15 referente a julho na semana passada registrou um aumento mensal de 0,30%.  A taxa anual atingiu 4,45%, próxima ao teto da meta de inflação.

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    Resultados fiscais

    O Banco Central divulgou resultados fiscais e da dívida pública em junho. Os dados mostram déficits significativos e aumento da dívida em um cenário em que a desvalorização do real também pesou nas contas.

    Em junho, o setor público apresentou um déficit primário de 40,9 bilhões de reais uma leve melhora em relação ao déficit de 48,9 bilhões de reais  registrado no mesmo mês de 2023. 

    “O Governo Central e as empresas estatais registraram déficits respectivos de 40,2 bilhões de reais e 1,7 bilhão de reais, e os governos regionais, superávit de 1,1 bilhão de reais”, diz o boletim de resultados fiscais do BC.

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    Nos últimos 12 meses, o déficit acumulado do setor público atingiu o equivalente a 2,44% do PIB:  272,2 bilhões de reais equivalente a 2,44% do PIB. Esse valor é 0,08 ponto percentual inferior ao déficit acumulado até maio de 2024, indicando uma leve tendência de melhoria.

    Os juros nominais do setor público não financeiro consolidado somaram 94,9 bilhões de reais em junho de 2024, um aumento importante em comparação aos 40,7 bilhões de reais registrados em junho de 2023.

    Essa variação foi fortemente influenciada pela alta do dólar em junho já que é resultado das operações de swap cambial. Essas operações geraram uma perda de 28,6 bilhões de reais em junho , contrastando com um ganho de R,5 bilhões no mesmo período do ano passado. A operação financeira é utilizada pelo Banco Central para influenciar o mercado de câmbio e controlar a volatilidade.

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    O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o déficit primário e os juros nominais, foi deficitário em 135,7 bilhões de reais em junho. Nos últimos doze meses, o déficit totalizou 1, 108 trilhão de reais representando 9,92% do PIB, um aumento em relação ao déficit de 1,0619 trilhão de reais,  ou 9,56% do PIB cumulado até maio de 2024.

    Dívida

    A Dívida Líquida do Setor Público atingiu 62,1% do PIB (6,9 trilhões de reais) em junho, um aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior.

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    Esse crescimento reflete os impactos dos juros nominais apropriados (+0,8 p.p.), do déficit primário (+0,4 p.p.), da desvalorização cambial de 6,1% (-0,7 p.p.) e da variação do PIB nominal (-0,3 p.p.).

    No acumulado do ano, a dívida do setor público elevou-se em 1,3 ponto percentual do PIB, devido principalmente aos juros nominais (+4,1 p.p.), ao reconhecimento de dívidas (+0,2 p.p.), ao crescimento do PIB nominal (-1,7 p.p.) e à desvalorização cambial de 14,8% (-1,6 p.p.)

    Já a dívida do governo, que inclui o Governo Federal, o INSS e os governos estaduais e municipais, atingiu 77,8% do PIB (8,7 trilhões de reais) em junho, um aumento de 1,1 ponto percentual em relação ao mês anterior.

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    “Esse aumento decorreu principalmente dos juros nominais apropriados (+0,6 p.p.), das emissões líquidas (+0,6 p.p.), do efeito da desvalorização cambial (+0,3 p.p.), e da variação do PIB nominal (-0,4 p.p.)”, informa o boletim.

    No acumulado do ano, o crescimento de 3,4 pontos percentuais do PIB se deve aos juros nominais (+3,8 p.p.), à emissão líquida de dívida (+0,9 p.p.), à desvalorização cambial (+0,6 p.p.) e ao crescimento do PIB nominal (-2,1 p.p.).

     

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