A produção industrial brasileira registrou alta de 0,8% em maio na comparação com abril, segundo divulgou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o melhor resultado para o mês de maio desde 2011 e também a segunda taxa positiva consecutiva, acumulando no período crescimento de 1,9% – dado que reverte a queda de 1,6% observada em março.
Na comparação com maio do ano passado, a expansão da indústria foi de 4%, o maior avanço desde fevereiro de 2014 (4,8%).
Os cinco primeiros meses de 2017 também registraram taxas positivas, o setor industrial acumulou 0,5%. Nos últimos doze meses, houve recuo de 2,4% até maio de 2017, mantendo a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-9,7%).
Dos 24 ramos pesquisados pelo IBGE, dezessete registraram resultados positivos. A principal influência positiva foi registrada por veículos automotores, reboques e carrocerias, que avançou 9,0%, influenciado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis e caminhões, de acordo com o órgão.
Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram de produtos alimentícios (2,7%) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,0%).
Entre os seis ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior relevância para a média global foram assinalados por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,2%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-7,6%). Essas atividades apontaram taxas positivas no último mês de abril: 1,9% e 13,9%, respectivamente.