A atividade econômica brasileira cresceu 2,45% em 2023 na comparação com o ano anterior. Os dados divulgados nesta segunda-feira, 19, são do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB).
Os dados de mostram um crescimento de 0,82% na atividade em dezembro, em linha com a estimativa do mercado, e uma recuperação da economia após desaceleração ao longo do segundo semestre. O IBC-Br registrou quedas em agosto, setembro e outubro e voltou ao campo positivo em novembro, com um variação de 0,09% (dado revisado nesta segunda-feira). No balanço trimestral, o IBC-Br subiu 0,22% entre outubro, novembro e dezembro.
O IBC-Br, que tem periodicidade mensal, é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes, mas mostram a tendência da economia. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos. O PIB de 2022 será divulgado em 1º de março pelo IGBE. A expectativa da equipe econômica é um avanço de 3%, enquanto o mercado financeiro espera crescimento de 2,92%
PIB
No ano passado, a atividade econômica brasileira seguiu ritmo de recuperação visto em 2021 e 2022. No primeiro semestre, houve grande impulso da agricultura no resultado da atividade brasileira. Na segunda metade do ano, a economia desacelerou tanto pelo movimento sazonal do agro quanto pelos efeitos da política monetária contracionista, que tem efeitos defasados.