Dados do IBGE divulgados nesta semana mostram que os preços dos absorventes nos mercados brasileiros tiveram alta de 1,42% em setembro. O aumento foi maior do que a inflação do período, que ficou em 1,16%.
Considerando os últimos doze meses, os preços do produto subiram, em média, 6,20% — abaixo da inflação do período, que ficou em 10,25%.
A discussão sobre absorventes e pobreza menstrual no Brasil ganhou força nesta semana, após o presidente Jair Bolsonaro vetar a distribuição gratuita dos itens de higiene a mulheres e estudantes de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade.
A justificativa do governo foi a de que a proposta tinha problemas “técnicos e jurídicos” que poderiam resultar em crime de responsabilidade fiscal e que o projeto não indicava fonte apropriada para criação da nova despesa.
Na última sexta-feira, 8, a Secretaria de Comunicação do Planalto declarou que o governo vai “trabalhar para viabilizar” a entrega de absorventes ao público pretendido.