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Possível vacina injeta ânimo nos investidores, e bolsa sobe 5%

Avanço na descoberta de solução contra o coronavírus leva Ibovespa a maior alta em mais de um mês, puxada por papéis de empresas aéreas; dólar cai a R$ 5,72

Por Alessandra Kianek Atualizado em 18 Maio 2020, 19h04 - Publicado em 18 Maio 2020, 18h38
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  • Painel desfocado das ações listadas na bolsa de valores brasileira, em São Paulo
    Avanço na descoberta de uma possível vacina contra o coronavírus impulsiona os mercados financeiros pelo mundo; no Brasil, ações de empresas dos setores de turismo e aviação têm fortes altas - (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

    O avanço na descoberta de uma vacina contra o coronavírus trouxe alento e ânimo ao mercado financeiro nesta segunda-feira, 18. A bolsa brasileira teve a maior alta em mais de um mês, e o dólar voltou a ser negociado na casa dos 5,70 reais. As boas novas vieram da empresa americana de biotecnologia Moderna, que anunciou que os primeiros testes em humanos de uma vacina para a Covid-19 deram resultados positivos. Falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, também trouxeram otimismo aos mercados.

    O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou com valorização de 4,69% – na maior alta desde o dia 6 de abril –, para 81.194 pontos, nível que não era alcançado desde 29 de abril. Já o dólar caiu 2%, na maior queda diária deste mês, e fechou negociado, em média, aos 5,72 reais. Qualquer sinal de reabertura econômica futura é bem visto pelos investidores. A novidade foi que a vacina da Moderna, em um pequeno número de voluntários saudáveis, ajudou a criar respostas imunes que podem proteger as pessoas de serem infectadas pelo novo coronavírus. Agora, a empresa de biotecnologia planeja testes adicionais. Com o progresso da vacina, as ações da companhia subiram 20% na bolsa americana. “O resultado promissor de uma vacina elevou o apetite pelo risco dos investidores. A descoberta aumenta o otimismo sobre a reabertura da economia, acelerando o processo de retomada do PIB de alguns países, como também minimiza o temor de uma segunda onda de contaminação”, afirmou Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora. 

    A notícia vem de encontro às falas do chefe do banco central americano. Neste domingo, Jerome Powell, o presidente do Fed, afirmou que a economia americana deve se recuperar gradualmente no segundo semestre e que as medidas de confiança devem retornar aos níveis pré-crise, justamente, após a chegada de uma vacina. Além disso, embora Powell tenha dito que os impactos econômicos do coronavírus serão profundos, cravou que ainda tem munição para combater a recessão, sinalizando que novos estímulos podem ser realizados para atenuar os danos da pandemia. 

    Nos Estados Unidos, as bolsas tiveram a maior alta em seis semanas, com os índices S&P e Dow Jones, subindo 3,2% e 3,9%, respectivamente. Na Europa, os principais mercados acionários também fecharam em alta: Londres teve valorização de 4,3%, e Alemanha, de 5,7%, num sinal de otimismo com a reabertura de atividades econômicas. O petróleo também teve um bom dia. O barril do tipo WTI, referência no mercado americano e que chegou a ser negociado com preço negativo em abril, fechou neste segunda-feira cotado a 32,89 dólares, uma alta de 11,8% no dia. Já o do tipo Brent, referência para o mercado europeu, subiu 9,5%, para 35,60 dólares o barril.   

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    No Brasil, as maiores altas na bolsa de valores foram nos papéis daquelas empresas que mais sofrem neste ano com o coronavírus, como os setores de aviação e de turismo. As ações da Azul tiveram o maior aumento do pregão, com valorização de 30%, seguida pela CVC (19%) e Gol (14%). Os papéis da Petrobras também tiveram desempenho importante, com alta de 8%.

     

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