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Possível massacre aumenta o coro por sanções mais radicais à Rússia

Enquanto relatos sobre possível massacre em Bucha, nos arredores de Kiev, se espalham, países europeus ampliam conversas por medidas econômicas mais pesadas

Por Da Redação Atualizado em 4 abr 2022, 19h37 - Publicado em 4 abr 2022, 19h35
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  • EDITORS NOTE: Graphic content / CAPTION ADDITION - Communal workers carry a civilian in a body bag as another corpse is seen on the ground in the town of Bucha, not far from the Ukrainian capital of Kyiv on April 3, 2022. US and NATO leaders voiced shock and horror at new evidence of atrocities against civilians in Ukraine, and warned that Russian troop movements away from Kyiv did not signal a withdrawal or end to the violence. - The Kremlin on April 4, 2022 rejected accusations that Russian forces were responsible for killing civilians near Kyiv. "We categorically reject all allegations," Kremlin spokesman Dmitry Peskov told journalists. (Photo by Sergei SUPINSKY / AFP)
    Trabalhadores comunitários carregam um civil em um saco de corpo enquanto outro cadáver é visto no chão na cidade de Bucha, na Ucrânia - (Sergei Supinsky/AFP)

    A acusação da Ucrânia que soldados russos assassinaram civis desarmados em meio a guerra entre os dois países deve resultar em mais sanções econômicas ao país comandado por Vladimir Putin. Após tropas russas deixarem a cidade de Bucha, que recebeu alguns dos combates mais violentos do conflito entre os dois países e que se localiza próxima da capital Kiev, oficiais ucranianos, incluindo o prefeito da cidade, relataram que centenas de corpos teriam sido enterrados em vala comum.

    Como reação a essas recentes evidências de crimes de guerra, a União Europeia anunciou estar trabalhando em novas sanções contra a Rússia. O representante da UE para Relações Internacionais, Josep Borrell, afirmou que a imposição de mais sanções pelo bloco europeu será tratada como “uma questão urgente”. Contudo, é incerto se as promessas de fato se provarão um ponto de virada no enfrentamento à Rússia. Segundo o presidente francês Emmanuel Macron, que é favorável a uma maior retaliação econômica, sanções europeias serão discutidas ao longo dos próximos dias.

    Até então, a União Europeia tem feito um papel junto a seus Estados-membros de fortalecimento de medidas já existentes. Mas, à luz dos novos acontecimentos, alguns governos têm argumentado que são necessárias imposições mais duras, incluindo sobre o setor de energia. Fazer avançar essas medidas será uma tarefa desafiadora, tendo em vista a dependência de certos países do gás russo, além da necessidade de unanimidade entre os membros da UE para que sanções sejam impostas.

    A Alemanha, um dos países mais energeticamente dependentes da Rússia, é também um dos mais resistentes a sanções dessa natureza. “É preciso considerar sanções rígidas, mas em curto prazo o gás russo não é substituível”, disse Christian Lindner, ministro das Finanças alemão. Por outro lado, a ministra da Defesa da Alemanha, Christine Lambrecht, afirmou que a União Europeia deve discutir um banimento da importação de gás natural russo. A afirmação é mais um indício de que o clima no país estaria mudando para um apoio maior a medidas mais fortes.

    Em Berlim, o chanceler Olaf Scholz já havia dito a repórteres que os aliados estaria concordando na “ampliação de medidas” contra a Rússia, que seriam divulgadas nos próximos dias. No entanto, não está claro se isso envolverá sanções a setor energético.

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