A economia brasileira subiu 1% no primeiro trimestre de 2017 em relação ao último do ano anterior, segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho positivo encerra uma série de oito resultados negativos nesse tipo de comparação.
Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a queda foi de 0,4%. Em valores, a produção nacional nos três primeiros meses do ano representou 1,6 trilhão de reais, segundo o IBGE. Em um ano, o recuo acumulado no PIB é de 2,3%.
Na comparação com o último trimestre de 2016, a maior alta no setor produtivo foi vista no setor agropecuário, que registrou expansão de 13,4%. A produção da indústria avançou 0,9%, enquanto os serviços permaneceram no mesmo patamar do período anterior.
Do lado da demanda pelos produtos, houve queda no consumo das famílias (de 0,1%), no consumo do governo (de 0,6%) e nos investimentos (1,6%). Já as exportações tiveram salto de 4,8%, e as importações também cresceram no período, mas em ritmo menor (1,8%).
O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todas as riquezas produzidas no país e serve de indicador da atividade econômica. Também é usado como referência para o reajuste do salário mínimo e para contas do governo, como no Orçamento e arrecadação. Ele é calculado a cada três meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para chegar ao total, o IBGE faz as contas usando dois métodos, que têm que dar o mesmo resultado: pela produção e pela demanda. No lado da produção, considera-se o quê foi feito nos setores agropecuária, indústria e serviços. Pelo consumo, entram os gastos das famílias, do governo, os investimentos realizados pelas empresas, exportações e importações.