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PIB cresce 1,1% em 2018 e registra segunda alta consecutiva

No quarto trimestre, o resultado foi de 0,1% na comparação com os três meses anteriores; os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira

Por Da Redação
Atualizado em 28 fev 2019, 11h57 - Publicado em 28 fev 2019, 09h06
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  • Para o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., o resultado de junho consolida a tendência de recuperação da confiança no setor industrial
    Produção industrial cresceu 0,6% em 2018 (Mauricio Lima/AFP/VEJA/VEJA)

    Ainda em ritmo lento, a  economia brasileira voltou a crescer em 2018, com o Produto Interno Bruto (PIB) registrando alta de 1,1% no acumulado do ano, totalizando 6,8 trilhões de reais. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 28. É o segundo resultado anual positivo após dois anos de retração, entre 2015 e 2016.

    No quarto trimestre, o resultado foi de 0,1%, na comparação com os três meses anteriores.

    O PIB é a a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O IBGE mede a produção da economia de duas formas: sob o ponto de vista dos setores que produzem e dos que consomem. Em 2017, primeiro ano após a recessão, o PIB foi de 1,1%

    O setor de serviços, que cresceu 1,3% em 2018, foi o que mais contribuiu para o avanço.

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    Os serviços, que respondem por 75,8% do PIB, registraram taxas positivas em todas as sete atividades pesquisadas. As atividades imobiliárias, que cresceram 3,1%, e o comércio, 2,3%, foram os ramos que mais influenciaram o desempenho do setor.

    “Essas atividades foram beneficiadas por um mercado mais estabilizado, aliado à inflação mais controlada e pelo desemprego ligeiramente menor que o do ano passado”, resumiu a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Cláudia Dionísio.

    A agropecuária se manteve praticamente estável, com variação de 0,1% em relação a 2017. Já a indústria cresceu 0,6%, com destaque para a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de resíduos, que subiu 2,3%.

    “Mesmo com a estabilidade, pode-se dizer que a agropecuária teve um resultado expressivo, uma vez que em 2017 foi o ano de safra recorde. A indústria, por sua vez, vem mostrando sinais de recuperação, embora tenha sido prejudicada por quedas nas demandas por exportação”, comenta a gerente.

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    Dentro do previsto

    O crescimento mais tímido da economia já era previsto por analistas do mercado financeiro. No último Boletim Focus de 2018, os economistas ouvidos pelo Banco Central estimaram que o crescimento da economia do país no ano seria de 1,32%. No primeiro boletim do ano passado, a estimativa de crescimento era de 2,68%. A previsão foi fortemente impactada pela greve dos caminhoneiros, no fim de maio.

    Já o índice de a atividade econômica (IBC-Br), medido pelo Banco Central, indicou alta de 1,1% da economia em 2018. A diferença desse indicador para o PIB é que ele leva em consideração produção e volume de impostos. 

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