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Petroleiros marcam greve e pedem queda no preço de combustíveis

Categoria convocou paralisação em todas as refinarias do país para quarta-feira, 30; saída de Pedro Parente do comando da Petrobras é uma das reivindicações

Por Ricardo Rossetto
Atualizado em 29 Maio 2018, 10h50 - Publicado em 28 Maio 2018, 16h57
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  • Inicialmente organizada para tentar barrar a privatização de ativos da Petrobras  como a venda de quatro refinarias e doze terminais da Transpetro, anunciada no programa de desinvestimento da estatal —, a greve dos petroleiros marcada para a próxima quarta-feira, 30, em todo o país passou a incorporar em sua pauta de reivindicações a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis.

    A decisão, acordada nas assembleias da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), busca captar a insatisfação da população com o aumento da gasolina e do etanol nas bombas, e pega carona na greve dos caminhoneiros, que há oito dias paralisam as estradas do país.

    Dirigentes sindicais das duas federações afirmaram que o calendário de paralisações da categoria já estava marcado antes mesmo de os caminhoneiros tomarem as rodovias. Mas reconhecem que o apoio popular à sua greve pode ser maior neste momento.

    Em comum, a FUP e a FNP reivindicam o fim da política de preços da Petrobras, que reajusta os valores dos combustíveis diariamente, com base na cotação do dólar e do barril do petróleo. Além disso, os petroleiros pedem a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente, segundo eles, o culpado pelo desmonte da estatal e o sucateamento do setor de refino de derivados de petróleo.

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    A FUP, que representa treze sindicatos de petroleiros em todo o país, convocou uma greve nacional de três dias a partir de quarta-feira. Segundo José Maria Rangel, coordenador-geral da entidade, a paralisação afetará o refino de produtos como diesel, gasolina, querosene de aviação e gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha). Já nesta segunda-feira, a FUP realiza mobilizações em frente a refinarias da Petrobras, e diz ter recebido a solidariedade dos sindicatos de categorias como metalúrgicos, bancários e portuários.

    A paralisação convocada pela FNP, por sua vez, será por tempo indeterminado. O diretor Rafael Prado explica que a entidade representa cerca de metade da força de trabalho nas refinarias da Petrobras (entre funcionários contratados e terceirizados) e diz que também tem recebido apoio de outros profissionais, como os químicos. “Hoje, cerca de 30% da capacidade produtiva das nossas refinarias está ociosa. O Temer colocou um presidente na Petrobras que só tem vistas para o investidor estrangeiro, e que vira as costas para a sociedade brasileira”, diz Prado.

    Em todo o país, o sistema Petrobras conta com treze refinarias. São produzidos mais de 2 milhões de barris de derivados por dia, como diesel, gasolina, nafta, querosene de aviação, GLP, lubrificantes, entre outras substâncias que servem de matéria-prima para diversos produtos.

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