A Petrobras anunciou um reajuste de 3,9%, ou 0,0810 reais por litro, no preço médio do diesel em suas refinarias a partir de terça-feira, 2. O valor médio do combustível passa a ser de 2,1474 reais por litro. Já o preço da gasolina segue inalterado, conforme informou a estatal em seu site na noite desta segunda-feira, 1°.
Esse é o primeiro aumento no diesel desde 13 de junho, quando a empresa havia reduzido a cotação média em 4,6% e anunciado uma alteração em sua política de preços, que deixou de ter periodicidade definida para os reajustes.
A gasolina, por sua vez, segue com preço médio de 1,7595 real por litro, valor em vigência desde 11 de junho, quando os preços haviam sido reduzidos em 3%.
Para o reajuste de preços, a Petrobras leva em consideração o chamado Preço Paridade Internacional (PPI), influenciado por fatores como câmbio e o preço do barril de petróleo no mercado internacional. A companhia utiliza ainda mecanismos de proteção através de derivativos financeiros para reduzir a frequência dos reajustes. O repasse do preço da gasolina ao consumidor final depende tanto das distribuidoras como dos postos de combustível.
Mudanças na política de reajustes
Em 2017, os reajustes de preços de combustível pela Petrobras, que eram subsidiados, passaram a ocorrer quase diariamente regidos integralmente pelo mercado internacional. A greve dos caminhoneiros, em maio de 2018, no entanto, fez com que a petroleira criasse uma nova política de subsídios — menos intensa que a anterior — que durou até o final de 2018. Junto a isso, a partir de setembro do mesmo ano, os reajustes passaram a ser mais espaçados, ocorrendo com até 15 dias de intervalo.
Com o fim da política de subsídio, o ano de 2019 começou com a Petrobras anunciando reajustes em períodos curtos, mas não definidos. Em um mesmo mês, por exemplo, ocorreram cinco alterações nos preços. A partir de março, o modelo mudou novamente e os reajustes passaram a ocorrer em intervalos não menores a 15 dias. A decisão foi revista em junho, quando a Petrobras anunciou que as alterações nos preços dos combustíveis não teriam mais periodicidade definida. Desde então, ocorreram