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Petrobras detalha venda de mais quatro refinarias

A empresa começa a consolidar o plano de ceder refinarias ao setor privado, seguindo planos de Paulo Guedes para que estatal foque na produção de petróleo

Por Victor Irajá 13 set 2019, 14h10
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  • Sede da Petrobras, localizada no Rio de Janeiro (RJ) - 01/06/2018
    Oito refinarias da Petrobras devem ser vendidas até julho de 2021, segundo presidente da companhia, Roberto Castello Branco (Mauro Pimentel/AFP)

    A Petrobras divulgou o início do processo de venda de quatro refinarias da estatal nesta sexta-feira, 13. As unidades são a Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais; a Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas; a Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará; e a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná. Esta é a segunda fase do processo de cessão de ativos da estatal, iniciado em junho.

    Com o anúncio, a empresa começa a consolidar o plano de ceder oito refinarias ao setor privado. Na ocasião anterior, a Petrobras já havia anunciado a oferta de outras quatro refinarias, entre elas a de Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. A expectativa do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco é de que as oito estejam vendidas até julho de 2021.

    Nos documentos de divulgação de oportunidades, a Petrobras apresenta os critérios para que os potenciais interessados nos ativos possam participar da licitação. As unidades ofertadas pela empresa têm capacidade de produção de 226 mil barris de petróleo por dia, com destaque para a Refinaria Gabriel Passos, responsável por 7% de todo o refino do óleo no país.

    Desestatização

    A continuidade do processo de cessão de ativos para a iniciativa privada compreende a intenção do ministro da Economia, Paulo Guedes, de priorizar que a Petrobras foque na produção e extração de petróleo, abrindo mão dos processos de refino, e capitalizar a empresa, com dívidas líquidas que somaram 372,2 bilhões de reais no primeiro semestre do ano. Vamos devolver a Petrobras à sua atividade natural, a exploração de petróleo, e quebrar o monopólio no refino, na transmissão de gás e nas distribuidoras estaduais”, defendeu o ministro em abril. 

    A privatização da estatal está no radar do ministro, que classifica o assunto como “complexo” e admite que o assunto deve se estender. A empresa não apareceu na relação de estatais que devem ser cedidas à iniciativa privada pelos planos do governo, anunciado no mês passado — entre elas os Correios e, em estágio mais avançado, a Eletrobras.

    A produção total de petróleo registrou uma média de 3 milhões de barris de óleo equivalente por dia durante o mês de agosto, o que, segundo a Petrobras, representa novo recorde histórico da companhia. Os resultados, de acordo com a estatal, podem ser explicados pelas novas plataformas que entraram em operação nos meses recentes. “As sete novas plataformas que entraram em operação desde 2018 alcançaram a produção de 690 mil barris de óleo por dia em 8 de agosto, com destaque para o crescimento da produção no Campo de Búzios”, informou a empresa, em nota.

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