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Perda de vendas nos supermercados com paralisação já é de R$ 1,3 bilhão

Mercadorias perecíveis respondem 36% das comercializações e a greve já afeta hoje 80% do abastecimento desses produtos

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 27 Maio 2018, 17h58 - Publicado em 27 Maio 2018, 15h33
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  • Prateleira com poucos produtos em supermercado de Porto Alegre (RS). Consumidores reclamam da falta de alguns itens nos comércios, causada pela greve dos caminhoneiros - 24/05/2018
    Faltam produtos, principalmente os perecíveis, nas prateleiras dos supermercados (Davi Magalhães/Futura Press/Folhapress)

    Com a greve dos caminhoneiros, os supermercados brasileiros já perderam vendas equivalentes 1,32 bilhão de reais por conta do desabastecimento de produtos perecíveis, frutas, verduras, legumes, laticínios e carnes in natura. Só os supermercados do Estado de São Paulo deixaram de vender cerca de 400 milhões reais de produtos perecíveis desde o início da greve. O cálculo é do superintendente da Associação paulista de Supermercados , Carlos Correa.

    “É um estimativa conservadora”, frisa o executivo. Apesar de a greve durar quase uma semana, ele considerou nos cálculos a perda de vendas de cinco dias porque, nos primeiros dias da greve, havia produtos perecíveis nas lojas e as vendas não foram prejudicadas. Correa diz que mercadorias perecíveis respondem 36% das vendas dos supermercados e que a greve já afeta hoje 80% do abastecimento desses itens.

    As estimativas de prejuízo correspondem à realidade encontrada pelos consumidores nas lojas. Batata, a cebola, o tomate e as verduras estão entre os produtos que o consumidor mais sentia falta na manhã de sábado.

    O matemático Luiz Xavier, de 55 anos, faz as contas: “Se eu levar mais um pacote de arroz, fico tranquilo para os próximos dias”. Ele, que vai todos os sábados ao supermercado, diz que o movimento aumentou ontem e que as pessoas parecem estar exagerando nas compras. “Sempre que tem uma ameaça de falta de produtos, as pessoas reagem estocando alimento em casa, o que só faz acelerar a escassez. Eu vou continuar comprando o que costumava levar, lembro bem do desabastecimento do Plano Cruzado (em 1986).”

    O baixo movimento desanimou os feirantes do “varejão” da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). O sábado, que costuma ser o dia mais movimentado, foi mais curto e muitos feirantes não foram embora antes do fim da feira. Eles estimam que metade das barracas nem abriram e o movimento caiu entre 60% e 70%.

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