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Pedidos de seguro-desemprego caem 32% em junho com retomada gradual

Número de solicitações caiu em relação a maio mas foi 28% maior na comparação com o ano passado; medidas para melhora do emprego são prioridade

Por Larissa Quintino Atualizado em 9 jul 2020, 13h12 - Publicado em 9 jul 2020, 12h57
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  • A tão falada retomada da economia brasileira dá, diariamente, sinais de que o ponto mais agudo da crise do novo coronavírus ficou para trás. No caso do mercado de trabalho, apesar do registro do desemprego, há de se comemorar o ritmo menor das demissões, visto que os empregos formais têm um ritmo de reação — seja para demitir ou contratar — mais lento. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 9, pelo Ministério da Economia, o número de pedidos de seguro-desemprego em junho foi 32% menor em relação a maio: no mês passado, 653.160 brasileiros fizeram o requerimento do benefício que paga de três a cinco parcelas para quem é desligado sem justa causa. Em maio, foram 960.309 pedidos. Foi o primeiro recuo registrado nas solicitações desde fevereiro.

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    Os números são positivos, mas se comparados ao ano passado mostram que a crise do coronavírus teve impacto sim no mercado formal: em relação a junho passado, os pedidos de seguro desemprego são 28% maiores. A crise sanitária do coronavírus impactou o mercado de trabalho e por isso é necessário pensar em medidas para o dia seguinte da crise, para que haja reação do emprego e reação econômica sustentável. A equipe econômica comandada por Paulo Guedes formula uma reedição da carteira verde amarela, mirando principalmente os trabalhadores informais e beneficiários do Bolsa Família.

    Na avaliação do ministro, a catástrofe econômica foi evitada pelo programa de proteção ao emprego, BEM, que permite a redução de jornada e salário ou suspensão de emprego – e deve ser prorrogado – e do auxílio emergencial, que permitiu que as classes mais baixas, não protegidas pelos instrumentos da CLT, como o próprio seguro-desemprego, continuassem consumindo mesmo durante a fase mais aguda da crise. A segundo ponto é a desoneração da folha de pagamentos, que na avaliação de Guedes deve ser amplo e vir de um novo tributo, o imposto sobre transações digitais (ITF), que funciona nos moldes da antiga CPMF e deve cobrir um menor gastos dos empregadores com a folha de pagamento. Ambas medidas dependerão de uma excelente articulação com o Congresso, mas mostram um caminho para a criação de empregos e alicerce para que o país enfrente outras crises.

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