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Passageiro vindo de SP é 1º impostor flagrado em aeroporto dos EUA

Sistema de biometria facial conseguiu identificar que o homem não era a pessoa do passaporte – no caso, um congolês tentava se passar por francês

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 17h33 - Publicado em 25 ago 2018, 00h00
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  • O aeroporto internacional de Washington Dulles, nos Estados Unidos, conseguiu detectar pela primeira vez um passageiro que apresentou documentos falsos na alfândega com o uso do reconhecimento facial. O homem foi flagrado nesta quinta-feira – o sistema começou a funcionar três dias antes. Ele embarcou em voo de São Paulo até a cidade americana.

    De acordo com o Customs and Border Protection (CBP), o passageiro mostrou na alfândega um passaporte francês – a tecnologia de biometria facial confirmou que o homem não era a mesma pessoa do documento. Após uma busca, os policiais encontraram o cartão de identidade do homem dentro do seu próprio sapato, revelando que ele é um cidadão da República do Congo.

    Sistema de reconhecimento facial é implantado em aeroporto dos EUA
    Homem da República do Congo escondeu documento no próprio sapato (Twitter/@CBP/Reprodução)

    O aeroporto de Washington é um dos 14 nos Estados Unidos que adotaram a tecnologia de reconhecimento facial. O homem flagrado pôde deixar os Estados Unidos após decisão de que ele não seria processado.

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    Tecnologia

    O reconhecimento facial pode gerar uma série de desafios para a segurança. Na China, por exemplo, o governo criou um cadastro positivo, chamado de “crédito social”: câmeras vigiam mais de 1,4 milhão de cidadãos e identificam comportamentos “inadequados” – quando uma pessoa atravessa o sinal vermelho por exemplo, ela gera um score e pode ser punida com restrições.

    Especialistas também apontam outro problema: a dificuldade em obter uma grande base de imagens para que o sistema não cometa erros. Um estudo publicado em fevereiro por pesquisadores do MIT Media Lab descobriu que algoritmos de reconhecimento facial das empresas IBM, Microsoft e Face++ consegue identificar homens brancos com maior assertividade do que mulheres negras – a tecnologia erra 35% a mais com o último grupo.

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